A defesa de Jair Bolsonaro (PL) pediu, nesta quarta-feira (3), que o ministro do Supremo Tribunal Federal reconsiderasse sua decisão, autorizando a visita de um fisioterapeuta ao ex-presidente semanalmente.
Nesta terça-feira (2), Moraes autorizou a visita de um cardiologista ao ex-presidente “sem necessidade de comunicação prévia”, mas não informou o pedido de visita do fisioterapeuta, pontuando apenas que “a realização de fisioterapia, quando houver indicação médica específica, deverá ser previamente autorizada pelo juízo e agendada em conformidade com as regras da Superintendência da Polícia Federal.”
A traz defesa aos autos um relatório assinado pelo médico Cláudio Birolini, que acompanha o ex-presidente. No relatório, Birolini atestou que “na condição atual do Sr. Jair Messias Bolsonaro promove condicionamento físico, recrutamento muscular, readequação postural e exercícios físicos são fundamentais para a manutenção de seu status de desempenho e para a profilaxia de complicações clínicas.”
VEJA TAMBÉM:
- Defesa de Bolsonaro pede visita de cardiologista e fisioterapeuta
- Carlos Bolsonaro lista doenças do pai após PGR defensor domiciliar a Heleno
Defesa relembra cirurgias e médico fala em atrofia muscular
A defesa ainda argumenta que Bolsonaro “possui histórico extenso de cirurgias intestinais e apresenta quadro clínico delicado, marcado por episódios recorrentes de soluções persistentes, crises de vômito, limitação funcional e comprometimento de defesas”.
Ao comentar sobre a condição de saúde do general Augusto Heleno, revelada com doença de Alzheimer, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) disse que seu pai possui doença aterosclerótica do coração e estenose das carótidas, condições específicas por estreitamento de artérias e que demandam fisioterapia para fortalecer a função cardiovascular, redução risco de infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC).
O relatório de Birolini traz os diagnósticos de atrofia muscular e ataxia, esta última descrição pela dificuldade ou mesma incapacidade em manter a coordenação motora.
Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão. No relatório, a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal considera os dados da prisão domiciliar (em agosto de 2025) para detalhar que o ex-presidente já cumpriu três meses. Ainda de acordo com o projeto, Bolsonaro conseguiu progredir para o regime semiaberto em abril de 2033.

Deixe o Seu Comentário