O aplicativo de inteligência artificial da China DeepSeek está oficialmente proibido em dispositivos de trabalho de todos os servidores do governo federal da Bélgica, segundo informou nesta segunda-feira (1º) a ministra da Ação e da Modernização Pública, Vanessa Matz. A medida foi adotada após uma análise realizada pelo Centro de Cibersegurança da Bélgica, que abrange riscos relacionados à proteção de dados transmitidos ao sistema.
De acordo com a agência estatal Bélgicaa decisão foi formalizada em uma circular assinada por Matz, que determinava a remoção de todas as aplicações do DeepSeek dos aparelhos institucionais antes de 1º de dezembro. O documento destaca que a separação tem caráter preventivo e abrange todo o aparelho administrativo federal, incluindo ministérios, agências autônomas, o Ministério da Defesa, a Polícia Federal e o Ministério Público.
Segundo explicado a ministro, mencionado pela agência Bélgicauma análise técnica concluiu que o uso do modelo chinês representa riscos relevantes à privacidade. Matz afirmou que a restrição “é uma questão de vigilância” e que o governo pretende manter seus ambientes digitais “seguros e exemplares”. O modelo DeepSeek é considerado o equivalente chinês do ChatGPT, mas autoridades de diversos países têm expressado preocupações sobre o gerenciamento de dados e eventuais acessos indevidos pela infraestrutura tecnológica do governo chinês.

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