Costura já vinha sendo feita há semanas, mas divulgação de Datafolha que aponta chance de vitória de Lula no 1º turno aumentou urgência entre os bolsonaristas. Minas é o segundo maior colégio eleitoral no país. Bolsonaro participa da posse da diretoria da Fiemg em BH ao lado de Zema (à direita do presidente), em 26 de maio.
Reprodução/TV Globo
A equipe de campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) costura há algumas semanas o apoio oficial do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) – mas aumentou a pressão por uma aliança ainda no primeiro turno.
As conversas entre Zema e Bolsonaro estão avançadas faz semanas – mas, após os novos números do Datafolha, divulgado na quinta-feira (26), aliados de Bolsonaro defendem concentrar esforços e redobrar a pressão para que Zema declare apoio a Bolsonaro ainda no primeiro turno.
Desde 1989, o candidato à Presidência que ganha em Minas Gerais, ganhou no Brasil.
Nas palavras de um dos coordenadores da campanha bolsonarista, o foco é tentar ampliar o voto do presidente no segundo maior colégio eleitoral do País (só é menor que São Paulo) para diminuir a distância nas pesquisas para Lula.
Na quinta, Bolsonaro esteve em Minas e disse que ele e Zema estão quase casados. Zema é alinhado ao presidente mas, oficialmente, mantém o discurso a aliados de que o Novo, seu partido, tem candidato à Presidência da República – Luiz Felipe D’Avila. Então, no primeiro turno, ele apoiará o colega de partido mas, no segundo turno, estará com Bolsonaro.
Como disse um ministro de Bolsonaro, se o cenário do Datafolha se repetir em outras pesquisas, com Lula ganhando no primeiro turno, esse apoio de Zema precisará ser antecipado.
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