O Ministério Público da Itália concluiu que a deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) não corre risco de violação de direitos humanos caso seja extraditada para o Brasil. Segundo o jornal O Globoo parecer, encaminhado à Justiça italiana, também rejeitou a alegação da defesa de que um parlamentar estaria sendo alvo de perseguição política.
De acordo com o documento, Zambelli teve pleno direito à ampla defesa no processo prolongado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que foi revisado nas reportagens do parlamento. O deputado italiano argumenta que a decisão estaria baseada em “múltiplas provas” consistentes, como documentos apreendidos e gravações telefônicas.
Zambelli foi condenado a 10 anos de prisão, ao pagamento de multa no valor de R$ 2 milhões e à perda do mandato, por envolvimento na invasão de um hacker do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Zambelli está preso na Itália há quase três meses
A parlamentar foi presa no dia 29 de julho na Itália, país onde passou a residir por possuir cidadania italiana. Segundo uma nota da Advocacia Geral da União (AGU), Zambelli “está presa cautelarmente no país europeu, por decisão da Corte de Apelação de Roma, que nestes casos há grave risco de fuga”.
No início de outubro, a deputada anunciou o início de uma greve de fome, após a denúncia de um recurso pela Corte de Cassação, instância máxima do Judiciário Italiano, que buscava sua libertação.
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