O cerco judicial sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados se intensifica com as denúncias de nove dos dez réus do “núcleo 3” pelo STF, ao mesmo tempo em que a exclusão de seus recursos abre um novo debate sobre sua possível prisão. Senadores da oposição, após visita à Papuda, alegam “risco de morte” e recomendam prisão domiciliar. Em outra esfera, a COP30 em Belém se torna palco de uma crise diplomática após o prefeito do Rio, Eduardo Paes, chamar o chanceler alemão de “nazista”, com a ocorrência do presidente Lula. Por fim, no Congresso, uma CPMI avança na apuração de um rombo bilionário no INSS envolvendo empréstimos consignados.
STF julga “núcleo 3” e futuro de Bolsonaro segue em debate
A Primeira Turma do STF condenou nove dos dez réus do chamado “núcleo 3”. A decisão, contudo, não foi unânime em todos os pontos. O ministro Alexandre de Moraes votou para absolver um general por falta de provas. Votou também para reduzir as penas de um coronel e de um tenente-coronel. Durante o julgamento, o ministro Flávio Dino associou o caso ao regime militar de 1964.
Em um processo separado, o STF publicou o acórdão que rejeitou recursos do ex-presidente Jair Bolsonaro. Isso abre um novo prazo para a defesa. A possível prisão de Bolsonaro também está em pauta. Senadores denunciaram falhas no presídio da Papuda após uma visita. Eles recomendaram prisão domiciliar, alegando risco de morte para o ex-presidente.
CPMI do INSS apura rombo bilionário e promete indiciamentos
O INSS admitiu ter sido omisso em casos de roubo de aposentados. Ao mesmo tempo, uma CPMI no Congresso Nacional avança na investigação de um rombo bilionário. A fraude estaria relacionada a empréstimos consignados. A comissão parlamentar de inquérito promete apresentar indiciamentos até 2026.
COP30 tem novas terras indígenas e crise diplomática com Alemanha
Durante a COP30, o governo federal anunciou a criação de dez novas terras indígenas. A medida ocorreu após protestos e gerou ocorrência de parlamentares da oposição. O evento em Belém também foi palco de uma crise diplomática. Críticas do chanceler alemão, Friedrich Merz, à cidade provocaram fortes respostas. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, o chamou de “nazista” e “filhote de Hitler”. O presidente Lula rebateu, dizendo que Merz deveria ter visitado um boteco local.
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O projeto de lei Antifacção teve uma nova versão enviada à Câmara. O texto foi apresentado pelo secretário de Segurança Pública de SP, Guilherme Derrite. Esta é a quinta versão da proposta. Em outra frente, a CPI do Crime Organizado recolheu o comando da Polícia Federal em audiência.
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