A Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram, na manhã desta quinta-feira (18), mais uma fase da Operação Sem Desconto, que tem como objetivo apurar um esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Um dos alvos é o senador Weverton Rocha (PDT-MA). UM Gazeta do Povo entrei em contato com o senador e aguarda retorno.
A PF informou que cumpriu 16 mandados de prisão e 52 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Minas Gerais, Maranhão e Distrito Federal. Os mandatos foram emitidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Weverton é alvo de um mandato de busca e apreensão.
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“As ações destes dados visam aprofundar as investigações da Operação Sem Desconto e específicas a prática dos crimes de inserção de dados falsos em sistemas oficiais, constituição de organização criminosa, estelionato previdenciário e atos de ocultação e dilapidação patrimonial”, disse a PF.
Weverton Rocha é o relator da indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, para a carga de ministro do STF. O vice-líder do governo no Senado foi incluído em uma reportagem do portal Metrópolesque encontrou ligações entre ele e Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”. Ambos viajaram juntos de jatinho.
O esquema de fraudes no INSS levou à abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI). Um dos critérios da comissão é Fábio Luís Lula da Silva, o “Lulinha”, filho mais velho do presidente Lula (PT). Ó Poder360 divulgou uma possível relação entre Lulinha e Antunes, que incluiria uma “mesada” de cerca de R$ 300 mil. Ao veículo, um ex-advogado de Fábio Luís disse que “a acusação é absolutamente pirotécnica e convidativa”.
A estimativa é de que a fraude no INSS gerou prejuízo de R$ 6,3 bilhões a aposentados e pensionistas. O governo federal já devolveu mais de R$ 2 bilhões dos valores descontados indevidamente.

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