Polícia diz ter identificado 39 mortos de outros estados em megaoperação
[/gpt3]
Mortos em megaoperação no RJ: 109 já foram identificados, sendo 78 com histórico de crimes graves A Cúpula da Segurança Pública do Rio de Janeiro afirmou que uma boa parte dos presos e dos mortos da Megaoperação Contenção, na última terça-feira (28), veio de outros estados — e alguns eram chefes do tráfico em suas regiões. Até a última atualização desta reportagem, dos 117 suspeitos mortos no confronto, 99 foram identificados. Destes, 39 não eram do RJ: 13 do Pará; 7 do Amazonas; 6 da Bahia; 4 do Ceará; 4 de Goiás; 3 do Espírito Santo; 1 de Mato Grosso; 1 da Paraíba. Entre os chefes mortos estão: Chico Rato, de Manaus (AM); DG (BA); FB (BA); Fernando Henrique dos Santos (GO); Gringo, de Manaus (AM); Mazola, de Feira de Santana (BA); PP (PA); Rodinha, de Itaberaí (GO); Russo, de Vitória (ES). Ainda segundo o governo, dos 113 presos, 33 vieram de fora do RJ. Do total, 54 tinham antecedentes criminais. Corpos enfileirados na Praça São Lucas Betinho Casas Novas/TV Globo Desde terça-feira, agentes do Instituto Médico-Legal (IML) do Centro do Rio realizaram uma força-tarefa para identificar os corpos. Além dos 117 suspeitos, 4 policiais, dois civis e dois militares, também morreram na ação. Os corpos dos agentes mortos já foram enterrados. O objetivo era dearticular o CV A operação, que envolvia 2.500 agentes das polícias Civil e Militar, tinha como objetivo dearticular o Comando Vermelho e cumprir cerca de 100 mandados de prisão e 150 de busca e apreensão. A incidente ocorreu em confrontos intensos, especialmente na Serra da Misericórdia, onde peças de corpos foram encontradas por moradores e levados até a Praça São Lucas, no Complexo da Penha, para facilitar o reconhecimento. Moradores relatam cenas de terror. “Eu moro aqui há 58 anos. Nunca vi isso. Vai ser difícil esquecer. Essa cena aqui pra mim foi trágica”, disse uma moradora. Outro comparou o cenário a uma catástrofe natural: “A cidade tá igual tragédia, como quando tem tsunami, terremoto, com corpo espalhado em cima do outro”. O alvo principal fugiu Os traficantes Edgar Alves de Andrade, o Doca era o alvo principal da operação mas conseguiu escapar do cerco policial. O crime é considerado o chefe principal do Comando Vermelho (CV) em liberdade — na seção, ele está abaixo apenas de Marcinho VP e Fernandinho Beira-Mar, ambos presos em penitenciárias federais. Segundo Victor Santos, secretário de Segurança Pública do Rio, o criminoso usou “soldados” do tráfico para fazer uma barreira e escapar da operação. O Disque Denúncia do Rio oferece R$ 100 mil para quem tiver informações sobre ele. O traficante Edgar Alves de Andrade, o Doca Reprodução Segundo consta em sua ficha criminal, Doca nasceu em 1970 em Caiçara — há divergências em registros das próprias autoridades se sua origem é Caiçara no Rio Grande do Sul ou Caiçara na Paraíba. Ele entrou para o crime há pelo menos 20 anos. Em 2007, foi preso em flagrante por porte de arma e tráfico de drogas, na Vila da Penha, Zona Norte do Rio. Balanço da operação Operação com mais de 100 mortos na terça (28/10) mirou o Comando Vermelho nos complexos da Penha e Alemão Reuters 121 mortes, sendo 117 suspeitos e 4 policiais 113 presos, sendo 33 de outros estados, como Amazonas, Bahia, Ceará, Pará e Pernambuco 10 menores infratores a suspeitos 91 fuzis, 26 pistolas, 1 revólver a descobertos 1 tonelada de drogas apreendida Veja os vídeos que estão em alta no g1
Mortos em megaoperação no RJ: 109 já foram identificados, sendo 78 com histórico de crimes graves A Cúpula da Segurança Pública do Rio de Janeiro afirmou que uma boa parte dos presos e dos mortos da Megaoperação Contenção, na última terça-feira (28), veio de outros estados — e alguns eram chefes do tráfico em suas regiões. Até a última atualização desta reportagem, dos 117 suspeitos mortos no confronto, 99 foram identificados. Destes, 39 não eram do RJ: 13 do Pará; 7 do Amazonas; 6 da Bahia; 4 do Ceará; 4 de Goiás; 3 do Espírito Santo; 1 de Mato Grosso; 1 da Paraíba. Entre os chefes mortos estão: Chico Rato, de Manaus (AM); DG (BA); FB (BA); Fernando Henrique dos Santos (GO); Gringo, de Manaus (AM); Mazola, de Feira de Santana (BA); PP (PA); Rodinha, de Itaberaí (GO); Russo, de Vitória (ES). Ainda segundo o governo, dos 113 presos, 33 vieram de fora do RJ. Do total, 54 tinham antecedentes criminais. Corpos enfileirados na Praça São Lucas Betinho Casas Novas/TV Globo Desde terça-feira, agentes do Instituto Médico-Legal (IML) do Centro do Rio realizaram uma força-tarefa para identificar os corpos. Além dos 117 suspeitos, 4 policiais, dois civis e dois militares, também morreram na ação. Os corpos dos agentes mortos já foram enterrados. O objetivo era dearticular o CV A operação, que envolvia 2.500 agentes das polícias Civil e Militar, tinha como objetivo dearticular o Comando Vermelho e cumprir cerca de 100 mandados de prisão e 150 de busca e apreensão. A incidente ocorreu em confrontos intensos, especialmente na Serra da Misericórdia, onde peças de corpos foram encontradas por moradores e levados até a Praça São Lucas, no Complexo da Penha, para facilitar o reconhecimento. Moradores relatam cenas de terror. “Eu moro aqui há 58 anos. Nunca vi isso. Vai ser difícil esquecer. Essa cena aqui pra mim foi trágica”, disse uma moradora. Outro comparou o cenário a uma catástrofe natural: “A cidade tá igual tragédia, como quando tem tsunami, terremoto, com corpo espalhado em cima do outro”. O alvo principal fugiu Os traficantes Edgar Alves de Andrade, o Doca era o alvo principal da operação mas conseguiu escapar do cerco policial. O crime é considerado o chefe principal do Comando Vermelho (CV) em liberdade — na seção, ele está abaixo apenas de Marcinho VP e Fernandinho Beira-Mar, ambos presos em penitenciárias federais. Segundo Victor Santos, secretário de Segurança Pública do Rio, o criminoso usou “soldados” do tráfico para fazer uma barreira e escapar da operação. O Disque Denúncia do Rio oferece R$ 100 mil para quem tiver informações sobre ele. O traficante Edgar Alves de Andrade, o Doca Reprodução Segundo consta em sua ficha criminal, Doca nasceu em 1970 em Caiçara — há divergências em registros das próprias autoridades se sua origem é Caiçara no Rio Grande do Sul ou Caiçara na Paraíba. Ele entrou para o crime há pelo menos 20 anos. Em 2007, foi preso em flagrante por porte de arma e tráfico de drogas, na Vila da Penha, Zona Norte do Rio. Balanço da operação Operação com mais de 100 mortos na terça (28/10) mirou o Comando Vermelho nos complexos da Penha e Alemão Reuters 121 mortes, sendo 117 suspeitos e 4 policiais 113 presos, sendo 33 de outros estados, como Amazonas, Bahia, Ceará, Pará e Pernambuco 10 menores infratores a suspeitos 91 fuzis, 26 pistolas, 1 revólver a descobertos 1 tonelada de drogas apreendida Veja os vídeos que estão em alta no g1[/gpt3]

Deixe o Seu Comentário