Polícia conclui investigação contra influenciador que agarrou gaivota durante passeio de lancha em Cabo Frio

Polícia conclui investigação contra influenciador que agarrou gaivota durante passeio de lancha em Cabo Frio
[/gpt3]o influenciador aparece cercado por amigos, segurando a gaivota e questionou, em tom de brincadeira, se deveria soltá-la Reprodução Inter TV RJ A Polícia Civil concluiu, nesta semana, uma investigação sobre o influenciador conhecido como “Yuri Magnífico”, que publicou um vídeo agarrando uma gaivota em setembro, durante um passeio de lancha na Ilha do Japonês, em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio. Além do procedimento criminal, a Secretaria de Meio Ambiente do município finalizou o processo administrativo e aplicou ao influenciador uma multa de R$ 10 mil. Segundo a Polícia Civil, a investigação começou depois que o vídeo passou uma circular nas redes sociais. Ele foi intimado, comparado à delegacia, mas ficou em silêncio durante o depoimento, ainda de acordo com a Polícia. 📱 Siga o canal do g1 Região dos Lagos no WhatsApp. O caso foi encaminhado ao Juizado Especial Criminal. Ele vai responder pelo artigo 32 da Lei 9.605, que trata de maus tratos contra animais silvestres, domésticos ou domesticados. Veja os vídeos que estão em alta no g1 A Secretaria de Meio Ambiente informou que a multa já foi registrada e que o influenciador foi formalmente notificado, com prazo para apresentar defesa. Segundo o secretário Jailton Dias, o processo avançou o trâmite previsto. “A notificação foi enviada por AR, e o responsável tem direito ao contraditório. A legislação existe para proteger a fauna, e nosso papel é fiscalizar e orientar. Infelizmente, muita gente só entende quando dói no bolso”, disse. O presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio (CRMV-RJ), Diogo Alves, destacou os riscos de manipulação de animais silvestres. “A fauna silvestre não é entretenimento. Capturar ou manipular esses animais configura crime ambiental e pode causar fraturas, estresse severo e até a morte da ave. Também há risco para quem pratica a ação, porque animais silvestres podem reagir de forma imprevisível”, afirmou. A Polícia Civil reforçou que a responsabilização criminal ajuda a prevenir novos casos, especialmente numa região turística onde há contacto frequente entre visitantes e a fauna local. O g1 tentou contato com o influenciador, mas ainda não obteve retorno.o influenciador aparece cercado por amigos, segurando a gaivota e questionou, em tom de brincadeira, se deveria soltá-la Reprodução Inter TV RJ A Polícia Civil concluiu, nesta semana, uma investigação sobre o influenciador conhecido como “Yuri Magnífico”, que publicou um vídeo agarrando uma gaivota em setembro, durante um passeio de lancha na Ilha do Japonês, em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio. Além do procedimento criminal, a Secretaria de Meio Ambiente do município finalizou o processo administrativo e aplicou ao influenciador uma multa de R$ 10 mil. Segundo a Polícia Civil, a investigação começou depois que o vídeo passou uma circular nas redes sociais. Ele foi intimado, comparado à delegacia, mas ficou em silêncio durante o depoimento, ainda de acordo com a Polícia. 📱 Siga o canal do g1 Região dos Lagos no WhatsApp. O caso foi encaminhado ao Juizado Especial Criminal. Ele vai responder pelo artigo 32 da Lei 9.605, que trata de maus tratos contra animais silvestres, domésticos ou domesticados. Veja os vídeos que estão em alta no g1 A Secretaria de Meio Ambiente informou que a multa já foi registrada e que o influenciador foi formalmente notificado, com prazo para apresentar defesa. Segundo o secretário Jailton Dias, o processo avançou o trâmite previsto. “A notificação foi enviada por AR, e o responsável tem direito ao contraditório. A legislação existe para proteger a fauna, e nosso papel é fiscalizar e orientar. Infelizmente, muita gente só entende quando dói no bolso”, disse. O presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio (CRMV-RJ), Diogo Alves, destacou os riscos de manipulação de animais silvestres. “A fauna silvestre não é entretenimento. Capturar ou manipular esses animais configura crime ambiental e pode causar fraturas, estresse severo e até a morte da ave. Também há risco para quem pratica a ação, porque animais silvestres podem reagir de forma imprevisível”, afirmou. A Polícia Civil reforçou que a responsabilização criminal ajuda a prevenir novos casos, especialmente numa região turística onde há contacto frequente entre visitantes e a fauna local. O g1 tentou contato com o influenciador, mas ainda não obteve retorno.[/gpt3]