Norte-americano investigado por turismo sexual e aliciamento de menores no Rio é preso em SP
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Um norte-americano suspeito de envolvimento em turismo sexual, aliciamento e possível exploração sexual de crianças e adolescentes no Rio de Janeiro foi preso nesta segunda-feira (22) no bairro da Liberdade, no Centro de São Paulo. O homem é investigado pelas autoridades brasileiras após fingir que coordenava a mudança de menores de idade para encontros com estrangeiros. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias do RJ em tempo real e de graça O suspeito foi identificado como Floyd L. Wallace Jr., cidadão dos Estados Unidos, de 30 anos. Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), do Ministério da Justiça, uma investigação começou após motoristas de aplicativos relatarem corridas consideradas atípicas. Exploração sexual por aplicativo De acordo com os depoimentos, um homem estrangeiro solicitou o transporte de crianças e adolescentes em carros de aplicativo sem comparecimento ao local de embarque. À distância, ele coordenava as viagens, fornecendo códigos de validação, orientando os motoristas e diminuindo os destinos finais. A investigação aponta que estrangeiro teria atuado no Rio de Janeiro, usando aplicativos de transporte e redes sociais para atrair crianças e adolescentes para atos sexuais. Divulgação Os motoristas relataram ainda que os menores foram levados para encontrar um homem estrangeiro mais velho, que não falava português. Em várias situações, as crianças e adolescentes demonstravam não saber exatamente quem iriam encontrar nem para onde fossem levados. A análise dos carros revelou um padrão recorrente de corridas, especificações em regiões específicas da cidade do Rio de Janeiro, principalmente em áreas próximas a comunidades, hotéis e imóveis usados como hospedagem temporária. As autoridades também destacaram que muitas viagens foram solicitadas para terceiros, sobretudo mulheres e meninas, o que reforçou a suspeita de aliciamento com fins sexuais. Transmissões ao vivo Durante as apurações, o pesquisador identificou publicações e especificidades ao vivo feitas pelos próprios suspeitos em redes sociais. Nessas postagens, ele se autodeclarava praticante de turismo sexual, utilizando termos em inglês como “turismo sexual” e “passaporte mano”. Segundo a investigação, o homem afirmava viajar para países mais pobres com o objetivo exclusivo de manter relações sexuais, rejeitando vínculos afetivos. Para o investigador, os elementos indicam que não se tratou de episódios isolados, mas de uma conduta reiterada, com possível logística organizada, uso de intermediários locais e estratégias para ocultar a identidade digital. Histórico criminal Autoridades dos Estados Unidos informaram que Wallace Jr. possui histórico criminal em mais de 13 estados norte-americanos, com registros de resistência à prisão, conduta desordenada e agressão a policial. Ele é classificado como de alta periculosidade, com recomendação de abordagem cautelosa. Norte-americano suspeito de envolvimento em turismo sexual, aliciamento e possível exploração sexual de crianças foi preso no bairro da Liberdade, no Centro de São Paulo. CRIS FAGA/ESTADÃO CONTEÚDO As investigações apontam que o suspeito está desempregado, apesar de realizar viagens internacionais frequentes. Há promessas de que essas posições sejam financiadas por terceiros, por meio de doações e patrocínios obtidos em plataformas digitais, em troca da produção de conteúdo de cunho sexual. Segundo o pesquisador, Wallace Jr. utilizou vários nomes, endereços de e-mail e perfis digitais, além de excluir e recriar contas com frequência para dificultar o rastreamento de suas atividades. Em ambientes virtuais, ele se apresentou como defensor da liberdade de expressão e afirmava ter consciência dos riscos legais, dizendo evitar gravar vídeos em determinados países para não ser preso. As investigações seguem em andamento. As autoridades apuraram se há vítimas identificadas e se existem crimes relacionados à exploração sexual infantojuvenil crimes fora do Brasil. Violência e abuso sexual infantil: saiba como denunciar
Um norte-americano suspeito de envolvimento em turismo sexual, aliciamento e possível exploração sexual de crianças e adolescentes no Rio de Janeiro foi preso nesta segunda-feira (22) no bairro da Liberdade, no Centro de São Paulo. O homem é investigado pelas autoridades brasileiras após fingir que coordenava a mudança de menores de idade para encontros com estrangeiros. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias do RJ em tempo real e de graça O suspeito foi identificado como Floyd L. Wallace Jr., cidadão dos Estados Unidos, de 30 anos. Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), do Ministério da Justiça, uma investigação começou após motoristas de aplicativos relatarem corridas consideradas atípicas. Exploração sexual por aplicativo De acordo com os depoimentos, um homem estrangeiro solicitou o transporte de crianças e adolescentes em carros de aplicativo sem comparecimento ao local de embarque. À distância, ele coordenava as viagens, fornecendo códigos de validação, orientando os motoristas e diminuindo os destinos finais. A investigação aponta que estrangeiro teria atuado no Rio de Janeiro, usando aplicativos de transporte e redes sociais para atrair crianças e adolescentes para atos sexuais. Divulgação Os motoristas relataram ainda que os menores foram levados para encontrar um homem estrangeiro mais velho, que não falava português. Em várias situações, as crianças e adolescentes demonstravam não saber exatamente quem iriam encontrar nem para onde fossem levados. A análise dos carros revelou um padrão recorrente de corridas, especificações em regiões específicas da cidade do Rio de Janeiro, principalmente em áreas próximas a comunidades, hotéis e imóveis usados como hospedagem temporária. As autoridades também destacaram que muitas viagens foram solicitadas para terceiros, sobretudo mulheres e meninas, o que reforçou a suspeita de aliciamento com fins sexuais. Transmissões ao vivo Durante as apurações, o pesquisador identificou publicações e especificidades ao vivo feitas pelos próprios suspeitos em redes sociais. Nessas postagens, ele se autodeclarava praticante de turismo sexual, utilizando termos em inglês como “turismo sexual” e “passaporte mano”. Segundo a investigação, o homem afirmava viajar para países mais pobres com o objetivo exclusivo de manter relações sexuais, rejeitando vínculos afetivos. Para o investigador, os elementos indicam que não se tratou de episódios isolados, mas de uma conduta reiterada, com possível logística organizada, uso de intermediários locais e estratégias para ocultar a identidade digital. Histórico criminal Autoridades dos Estados Unidos informaram que Wallace Jr. possui histórico criminal em mais de 13 estados norte-americanos, com registros de resistência à prisão, conduta desordenada e agressão a policial. Ele é classificado como de alta periculosidade, com recomendação de abordagem cautelosa. Norte-americano suspeito de envolvimento em turismo sexual, aliciamento e possível exploração sexual de crianças foi preso no bairro da Liberdade, no Centro de São Paulo. CRIS FAGA/ESTADÃO CONTEÚDO As investigações apontam que o suspeito está desempregado, apesar de realizar viagens internacionais frequentes. Há promessas de que essas posições sejam financiadas por terceiros, por meio de doações e patrocínios obtidos em plataformas digitais, em troca da produção de conteúdo de cunho sexual. Segundo o pesquisador, Wallace Jr. utilizou vários nomes, endereços de e-mail e perfis digitais, além de excluir e recriar contas com frequência para dificultar o rastreamento de suas atividades. Em ambientes virtuais, ele se apresentou como defensor da liberdade de expressão e afirmava ter consciência dos riscos legais, dizendo evitar gravar vídeos em determinados países para não ser preso. As investigações seguem em andamento. As autoridades apuraram se há vítimas identificadas e se existem crimes relacionados à exploração sexual infantojuvenil crimes fora do Brasil. Violência e abuso sexual infantil: saiba como denunciar[/gpt3]











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