O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes pediu nesta quinta-feira (4) que a Primeira Turma marque o julgamento dos réus acusados pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 2018, no Rio de Janeiro.
O presidente do colegiado, ministro Flávio Dino, é o responsável por definir os dados. A expectativa é que o julgamento seja marcado para o ano que vem, pois o Judiciário entrará em recesso no próximo dia 19. Os resultados são:
- O ex-deputado federal Chiquinho Brazão e o irmão dele, o ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ) Domingos Brazão: apontam como supostos mandantes do crime;
- O ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa: acusado de planejado o atentado;
- O ex-policial militar Ronald Paulo Alves Pereira, conhecido como Major Ronald: acusado de monitorar a rotina de Marielle e fornecer informações que permitiram a execução do crime;
- O ex-policial militar Robson Calixto, conhecido como “Peixe”: foi assessor de Domingos Brazão e é acusado de atuar como intermediário entre os mandantes e os executores do crime.
Todos os racusados negam o envolvimento no crime. Em outubro de 2024, o ex-policial militar Ronnie Lessa, réu confesso pela execução de Marielle e Anderson, foi condenado a 78 anos e 9 meses de prisão pelo 4º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro.
Também ex-PM, Élcio Queiroz foi condenado a 59 anos e 8 meses de prisão. Os dois firmaram acordos de delação premiada. Lessa transmitiu os nomes dos supostos mandantes e a motivação do crime.

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