O presidente Lula saiu derrotado da COP 30, a conferência climática da ONU em Belém, que encerrou no sábado (22). Suas principais propostas, focadas no fim dos combustíveis fósseis e do desmatamento, não entraram no acordo final devido à resistência de países como China e Índia.
O que exatamente o governo brasileiro propôs?
A ideia era criar dois planos globais, conhecidos como “mapas do caminho”. Um deles detalhava os passos para os países abandonarem o uso de combustíveis fósseis (como petróleo, carvão e gás), que são os maiores causadores do aquecimento global. O outro era um roteiro para zerar o desmatamento no mundo. Ambas as propostas, no entanto, foram barradas e ficaram de fora do documento final da conferência.
Por que as propostas foram rejeitadas?
A principal resistência veio de grandes produtores e consumidores de combustíveis fósseis. Os países árabes, ao lado da China e da Índia, não aceitaram um compromisso para eliminar essas fontes de energia. Embora cerca de 20 nações, incluindo França e Reino Unido, apoiassem as ideias do Brasil, não houve consenso suficiente para que elas fossem incluídas no acordo, o que esvaziou a ambição do documento.
Como o governo brasileiro reagiu à derrota?
O presidente Lula minimizou o resultado, afirmando que o importante foi iniciar o debate sobre um tema difícil. Ele também destacou que o Brasil já faz sua parte, com o uso de biodiesel e etanol. O governo anunciou que, mesmo sem o acordo global, criará seus próprios planos para orientar a transição energética e o fim do desmatamento no país.
Houve outros problemas no final da conferência?
Sim. A sessão de encerramento foi marcada por um forte bate-boca. Países da América Latina, como Colômbia e Argentina, acusaram a presidência brasileira de evento de falta de transparência e de ignorar seus pedidos de fala. O embaixador André Corrêa do Lago, que presidia a sessão, lamentou o ocorrido e atribuiu a falha ao cansaço e à sua “idade avançada”.
Qual foi o resultado prático da COP 30?
O avanço foi considerado tímido. O texto final apenas menciona a necessidade de triplicar o dinheiro para projetos de adaptação climática até 2035, mas não define valores nem como responsabilidades de cada país. Com isso, a conferência terminou sem o progresso que o Brasil liderou, e a disputa sobre o fim dos combustíveis fósseis segue como o maior impasse global.
Este conteúdo foi gerado com inteligência artificial. Para acessar a informação na íntegra e se aprofundar sobre o tema consulte a reportagem a seguir.
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