Em meio à crise com Davi Alcolumbre, o presidente Lula almoçou nesta segunda-feira (1º) com o senador Weverton Rocha no Palácio da Alvorada. A reunião é uma tentativa de garantir o apoio de Rocha, relator da indicação de Jorge Messias para o Supremo Tribunal Federal (STF), e contornar o impasse.
Por que existe uma crise entre o governo e o presidente da CCJ, Davi Alcolumbre?
Alcolumbre, que comandava a principal comissão do Senado, a CCJ, esperava emplacar outro nome para a vaga no STF. Com a escolha de Messias por Lula, o senador agiu para acelerar votações favoráveis ao governo, como uma proposta de aposentadoria que aumenta os gastos públicos, conhecida como “pauta-bomba”. Ele também marcou a sabatina de Messias para uma data considerada curta, conduzindo o tempo do indicado para buscar apoio entre os senadores.
Qual o papel do senador Weverton Rocha nesse processo?
Weverton Rocha é relator de indicação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Ele é responsável por analisar o nome de Messias e apresentar um parecer recomendando a aprovação ou a exclusão. Esse relatório é o primeiro passo e tem grande peso na decisão dos outros senadores. O almoço de Lula com ele é uma manobra para garantir esse apoio inicial e fundamental para a aprovação.
Que Alcolumbre reclamou publicamente?
Em nota oficial, Alcolumbre demonstrou satisfação com o governo. Ele afirmou ser “ofensivo” o fato do Planalto ainda não ter enviado uma mensagem formal com indicação, o que, segundo ele, interfere no cronograma do Senado. O senador também criticou o que chamou de tentativa de setores do governo de tratar a divergência como uma negociação por cargas e emendas, prática conhecida como fisiologismo.
Como o governo reagiu às críticas de Alcolumbre?
A ministra Gleisi Hoffmann (PT) buscou apaziguar a situação. Ela afirmou que o governo tem “o mais alto respeito” por Alcolumbre, mas rebateu a acusação de que a coordenação política seria reduzida a negociações de cargas. Gleisi disse que o governo Lula não rebaixaria a relação institucional com o senador a “qualque espécie de fisiologismo”.
Quais são os próximos passos da indicação de Messias?
Primeiramente, o relator Weverton Rocha apresenta seu parecer na CCJ, o que é esperado para esta semana. Depois, Jorge Messias passará por uma sabatina na comissão, marcada para o próximo dia 10. Se for aprovado nesse colegiado, seu nome segue para votação secreta no plenário principal do Senado, onde precisa do voto favorável da maioria dos 81 senadores para ser confirmado como novo ministro do STF.
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