Justiça Federal vê ‘quadro clínico grave’ e ‘com risco real de morte’ de Índio do Lixão ao autorizar regresso ao RJ
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Justiça vê ‘quadro clínico grave’ de Índio do Lixão ao autorizar regresso ao RJ Na decisão em que autorizou o regresso de Gabriel Dias de Oliveira, o Índio do Lixão, ao Rio de Janeiro, a Justiça Federal destacou que o detento apresentou um “quadro clínico grave” e “com risco real de morte”. Ainda segundo o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, a situação do Índio era “incompatível” com a estrutura disponível no Presídio Federal de Catanduvas, no Paraná. O Ministério Público Federal (MPF) descobriu com o retorno, e Índio está desde a última sexta-feira (5) preso em Bangu 1. Índio foi preso no dia 3 de setembro durante a Operação Zargun, da Polícia Federal — a mesma que levou à prisão o ex-deputado TH Joias. Imagens da época registraram o momento em que ele foi prorrogado — andando — por agentes da PF. Em 24 de outubro, ele havia sido transferido para Catanduvas. Não se sabe por quais unidades o Índio passou até ir para o Paraná. O que diz a decisão Trecho da decisão pelo regresso de Índio do Lixão ao RJ Reprodução Segundo o documento (veja trechos acima), ao qual a TV Globo teve acesso, a direção do presídio representou pela saída do interno por entender que não havia condições adequadas para manter sua custódia. O texto afirma que Gabriel tem histórico de múltiplos traumas decorrentes de disparos de arma de fogo, com limitações severas de movimento. O relatório também cita quedas frequentes, dores e posicionamento de uma prótese de ombro. De acordo com a avaliação médica mencionada na decisão, o preso não consegue atividades básicas sem ajuda e apresenta risco de complicações graves. O documento registra ainda que a falta de suporte adequado coloca em risco a saúde, a segurança e a dignidade do interno. A Divisão de Saúde da Penitenciária informou não dispor de recursos humanos e materiais para oferecer cuidados contínuos, e que nem mesmo uma cela adaptada atenderia às necessidades dele. Segundo o relatório, as constantes intervenções para socorrer o Índio estão comprometidas com a segurança interna para reduzir a disponibilidade de policiais penais federais. O Ministério Público Federal (MPF) se manifestou pelo deferimento do pedido da direção da Penitenciária Federal de Catanduvas, destacando que, no Rio de Janeiro, Índio pode ser internado em um hospital para tratamento. O juiz recebeu a representação administrativa e autorizou a viagem. Gabriel Dias de Oliveira, o Índio do Lixão, é apontado como um dos chefes do Comando Vermelho Reprodução/ TV Globo Quem é Índio do Lixão Índio do Lixão é suspeito de ser um elo entre o Comando Vermelho (CV) e a classe política do estado. Ele é indicado pela polícia como chefe do tráfico na Favela do Lixão, em Duque de Caxias, e fornecedor de fuzis para o CV. A Polícia Federal também aponta que Índio foi o articulador entre o CV e o ex-deputado TH Joias. A investigação afirma que eles tinham uma relação próxima, e que o ex-deputado até empregou a esposa do traficante na Alerj. O que dizem as autoridades A Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) informou que Índio do Lixão “permanece preso na Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino (Bangu 1)”. “A massa esclarece que não recebeu nenhuma solicitação médica em nome do citado.”
Justiça vê ‘quadro clínico grave’ de Índio do Lixão ao autorizar regresso ao RJ Na decisão em que autorizou o regresso de Gabriel Dias de Oliveira, o Índio do Lixão, ao Rio de Janeiro, a Justiça Federal destacou que o detento apresentou um “quadro clínico grave” e “com risco real de morte”. Ainda segundo o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, a situação do Índio era “incompatível” com a estrutura disponível no Presídio Federal de Catanduvas, no Paraná. O Ministério Público Federal (MPF) descobriu com o retorno, e Índio está desde a última sexta-feira (5) preso em Bangu 1. Índio foi preso no dia 3 de setembro durante a Operação Zargun, da Polícia Federal — a mesma que levou à prisão o ex-deputado TH Joias. Imagens da época registraram o momento em que ele foi prorrogado — andando — por agentes da PF. Em 24 de outubro, ele havia sido transferido para Catanduvas. Não se sabe por quais unidades o Índio passou até ir para o Paraná. O que diz a decisão Trecho da decisão pelo regresso de Índio do Lixão ao RJ Reprodução Segundo o documento (veja trechos acima), ao qual a TV Globo teve acesso, a direção do presídio representou pela saída do interno por entender que não havia condições adequadas para manter sua custódia. O texto afirma que Gabriel tem histórico de múltiplos traumas decorrentes de disparos de arma de fogo, com limitações severas de movimento. O relatório também cita quedas frequentes, dores e posicionamento de uma prótese de ombro. De acordo com a avaliação médica mencionada na decisão, o preso não consegue atividades básicas sem ajuda e apresenta risco de complicações graves. O documento registra ainda que a falta de suporte adequado coloca em risco a saúde, a segurança e a dignidade do interno. A Divisão de Saúde da Penitenciária informou não dispor de recursos humanos e materiais para oferecer cuidados contínuos, e que nem mesmo uma cela adaptada atenderia às necessidades dele. Segundo o relatório, as constantes intervenções para socorrer o Índio estão comprometidas com a segurança interna para reduzir a disponibilidade de policiais penais federais. O Ministério Público Federal (MPF) se manifestou pelo deferimento do pedido da direção da Penitenciária Federal de Catanduvas, destacando que, no Rio de Janeiro, Índio pode ser internado em um hospital para tratamento. O juiz recebeu a representação administrativa e autorizou a viagem. Gabriel Dias de Oliveira, o Índio do Lixão, é apontado como um dos chefes do Comando Vermelho Reprodução/ TV Globo Quem é Índio do Lixão Índio do Lixão é suspeito de ser um elo entre o Comando Vermelho (CV) e a classe política do estado. Ele é indicado pela polícia como chefe do tráfico na Favela do Lixão, em Duque de Caxias, e fornecedor de fuzis para o CV. A Polícia Federal também aponta que Índio foi o articulador entre o CV e o ex-deputado TH Joias. A investigação afirma que eles tinham uma relação próxima, e que o ex-deputado até empregou a esposa do traficante na Alerj. O que dizem as autoridades A Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) informou que Índio do Lixão “permanece preso na Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino (Bangu 1)”. “A massa esclarece que não recebeu nenhuma solicitação médica em nome do citado.”[/gpt3]

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