O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, renunciou ao cargo na manhã desta quinta-feira, 7. O anúncio foi feito durante pronunciamento à imprensa britânica. Ele ficará no cargo até que um novo primeiro-ministro seja definido pelo Partido Conservador, que indicará um substituto que deverá ser aprovado pela Rainha Elizabeth.
A renúncia acontece depois da saída de dezenas de ministros e de uma crise causada por um escândalo sexual em seu governo. Na terça-feira, 5, um ex-funcionário do Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido acusou a equipe de Johnson de mentir sobre um funcionário do Partido Conservador com histórico de acusações de abuso. O assunto foi tema no programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta quinta-feira, 7.
Para o comentarista Rodrigo Constantino, a posição de Boris Johnson ficou insustentável após três renúncias do gabinete. De acordo com ele, a troca de primeiro-ministro no Reino Unido trará mudanças. “O Reino Unido é sempre uma referência para o mundo.
A postura de Johnson em relação a Ucrânia foi bastante ativa. Mas acho que ele merecia sair e renunciar. Ficou insustentável a posição dele após três renúncias dentro do gabinete. Agora, Boris Johnson errou muito, principalmente na pandemia.
Além disso, ele acabou, por ser do Partido Conservador, dando munição para as narrativas ‘pipernicas’. Então o que mais vimos por aí foi a esquerda dizendo que não, que isso não é da esquerda, veja que até o Boris Johnson fazia isso.
Enquanto os conservadores do mundo inteiro estavam incomodados com essa incoerência do agora ex-primeiro-ministro do Reino Unido. Então, ele tem o destino que merece. Os nomes apresentados como substitutos são conservadores e firmes em relação a esses valores.
Qualquer um deles que venha me parece vir uma mudança para melhor. O que não pode cair mesmo é na garra dos trabalhistas, radicais e cada vez mais socialistas”, comentou.
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