Várias escolas de ensino médio ao redor de Santiago foram ocupadas por estudantes, uma foi incendiada e jovens encapuzados entraram em confronto com a polícia e queimaram ônibus nesta terça-feira (5).
Em junho, a escola Internado Nacional Barros Arana (INBA), em Santiago, foi temporariamente fechada devido a violência “grave”, incluindo um incêndio no escritório do diretor.
Protestos de estudantes contra a educação cara e de baixa qualidade nas escolas e universidades tornaram-se mais frequentes.
Alunos do ensino médio fazem protesto em Santiago, em 5 de julho de 2022 — Foto: Pablo Sanhueza
“Não vimos nada em nenhum outro lugar tão drástico ou dramático como aqui”, disse Francisca Morales, autoridade de educação do Unicef no Chile.
O principal impacto foi em adolescentes e pré-adolescentes que retornam à escola depois de passarem pela puberdade em isolamento, disse ela.
A Superintendência de Educação do Chile registrou um salto de 56% nos incidentes violentos no último semestre em comparação com 2018 e 2019, antes da pandemia, um aumento que incomodou políticos, psicólogos e professores.