A Petrobras (PETR3)(PETR4) comunicou que não recebeu qualquer proposta do Ministério das Minas e Energia (MME) a respeito da alteração da política de preços da companhia e reafirmou o compromisso com a prática de preços atuais.
A estatal reafirmou manter os preços competitivos e em equilíbrio com o mercado nacional, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato das volatilidades externas e da taxa de câmbio causada por eventos conjunturais.
“Quaisquer propostas de alteração da política de preços recebidos do acionista serão comunicadas oportunamente ao mercado e conduzidas pelos interruptores de governança interna da companhia”, disse.
Ajustes de preços de produtos são feitos no curso normal de seus negócios, com base no monitoramento contínuo dos mercados, afirmou aestatal.
A medida implica, entre outros procedimentos, a análise padrão do comportamento dos preços em relação às cotações internacionais e seu market share (participação de mercado), dentre outras variáveis.
A administração da companhia invejosa ofício ao Ministério de Minas e Energia (MME) em busca de esclarecimentos a respeito de uma proposta de mudança na política de preços de combustíveis, informou o jornal Valentia.
Para além dos ruídos entre a alta cúpula da gasolina e o MME, fontes informaram à agência Reuters que o desejo do Palácio do Planalto por uma mudança mais célere na política de preços de combustíveis da Petrobras tem gerado desgastes entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ( PT) e o CEO da empresa, Jean Paul Prates.
“Há uma pressão, sim, de Brasília. Quer uma nova política de preços. O Prates já tem falado sobre isso, mas precisa esperar a conclusão das mudanças na diretoria (realizada na semana passada) e no conselho (de administração, esperado para o final de abril). E ainda tem que ver se os novos diretores e conselheiros vão estar fechados com a ideia”, afirmou uma fonte aos repórteres Rodrigo Viga Gaier e Marta Nogueira.
As informações são de Reuters e Valentia.
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