Na quinta-feira, moeda norte-americana fechou em baixa de 1,22%, vendida a R$ 4,7609. Notas de dólar
REUTERS/Dado Ruvic
O dólar opera em leve queda nesta sexta-feira (27), caminhando para registrar sua terceira queda semanal consecutiva, em linha com o enfraquecimento da divisa norte-americana no exterior em meio à redução de apostas num aumento muito agressivo nos juros nos Estados Unidos.
Às 9h23, a moeda norte-americana caía 0,02%, vendida a R$ 4,7599. Veja mais cotações.
Na quinta-feira, o dólar fechou em queda de 1,22%, a R$ 4,7609. Com o resultado, passou a acumular queda de 2,30% na semana e de 3,67% no mês. No ano, tem desvalorização de 14,60% frente ao real.
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No exterior, permaneciam os temores de uma desaceleração econômica global em meio à inflação persistentemente alta, mas reduziam as apostas de elevações de juros agressivas nas grandes economias.
A volatilidade no mercado vista nesta semana — devido a especulações sobre a política monetária — ficou de lado depois que o Federal Reserve sinalizou que pode fazer uma pausa após aumentar os juros em 0,5 ponto percentual em cada uma de suas próximas duas reuniões. Já o Banco Central Europeu (BCE) disse que deve iniciar seu ciclo de aperto em julho.
Os preços do barril de petróleo eram negociados em leve queda, mas o Brent seguia acima de US$ 115, após ter fechado na véspera em seu nível mais alto desde 25 de março.
Por aqui, as atenções seguem voltadas para as discussões em torno de medidas para frear a alta dos preços dos combustíveis e nas últimas pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou na quinta-feira que vai ouvir os governadores em busca de um “consenso” em torno do projeto aprovado pela Câmara que estabelece um teto para a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre energia e combustíveis.
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