Na terça-feira (24), a moeda norte-americana fechou em alta de 0,16%, a R$ 4,8123. Nota de US$ 5 dólares
REUTERS/Thomas White
O dólar opera em nesta quarta-feira (25), subindo frente ao real pelo 2º dia seguido, com os mercados de olho em pistas sobre a trajetória dos juros nos Estados Unidos.
Às 9h19, a moeda norte-americana subia 1%, vendida a R$ 4,8603. Veja mais cotações.
Na terça-feira, o dólar fechou em alta de 0,16%, a R$ 4,8123. Com o resultado, acumula queda de 2,63% no mês. No ano, tem desvalorização de 13,68% frente ao real.
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O que está mexendo com os mercados?
No foco do dia dos mercados está a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), com investidores tentando avaliar o pensamento das autoridades sobre a trajetória para mais aumentos de juros em meio a temores crescentes de uma desaceleração econômica global.
Os mercados monetários estão precificando aumentos de 0,5 ponto percentual cada nos encontros de junho e julho do Fed, num momento em que há temores sobre a diminuição do ímpeto econômico dos EUA.
O barril de petróleo era negociado em leve alta, com o Brent sendo negociado perto de US$ 115.
Por aqui, a confiança dos consumidores brasileiros piorou em maio, diante da inflação elevada e da dificuldade de obter emprego, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas.
Dados divulgados na véspera pelo IBGE mostraram que a alta do IPCA-15, considerado prévia da inflação, desacelerou para 0,59% em maio, mas atingiu 12,20% em 12 meses, elevando as apostas de novas altas no atual ciclo de aperto monetário, com a Selic devendo chegar acima de 13,25% ao ano.
O conselho de administração da Petrobras reúne-se nesta quarta para discutir a troca no comando da companhia e a convocação de nova assembleia geral extraordinária. A nova troca de presidente da Petrobras elevou a percepção de risco de interferência do governo na empresa.
Já o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que é possível conceder até 5% de reajuste ao funcionalismo público federal, para compensar a inflação acumulada desde janeiro, mas sugeriu que os servidores “esqueçam” reposição de inflação anterior.
‘Até 5% dá’, diz Paulo Guedes sobre reajuste para servidores federais
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