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Discurso de ‘já ganhou’ de Lula esbarra em economia e desgastes

Por Redação
31 de outubro de 2025
Em Notícias
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Discurso de ‘já ganhou’ de Lula esbarra em economia e desgastes
Twitter1128254686redacaobcn@gmail.com



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou sua candidatura à reeleição neste mês em viagem à Indonésia, gesto que o mundo político já dava como certo há mais de um ano. Seu discurso em tom de “já ganhou” encontra, contudo, obstáculos.

Para analistas ouvidos pela Gazeta do Povoo otimismo de Lula encontra respaldo em pesquisas recentes sobre intenção de voto. Apesar disso, eles frisam que desafios fiscais e políticos, além de sua tensa relação com o Congresso, impõem limites severos à euforia manifestada pelos governantes.

Na pesquisa mais recente, do Instituto Paraná, divulgada na segunda-feira (27), Lula liderou no primeiro turno, com 37% dos votantes, em todos os cenários, e vencendo qualquer adversário no segundo turno. Foram ouvidos 2.020 eleitores entre os dias 21 a 24 de outubro, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais.

Analistas observam que os levantamentos eleitorais abrigaram contradições dos eleitores: embora Lula figure à frente nas simulações, boa parte deles diz que o presidente não deveria disputar novo mandato. O dado se junta à taxa de desaprovação do governo acima da aprovação, em sinal de cansaço.

Base de apoio parlamentar frágil mantém incerta a governabilidade de Lula

A ausência de base parlamentar sólida no Congresso, sobretudo na Câmara, continua sendo o principal fator de instabilidade para este terceiro mandato de Lula. Prova disso não é nenhum impasse em torno do Orçamento federal de 2026, causado pela queda de braço com os parlamentares por recursos.

Enquanto os líderes governamentais tentam garantir verbas para programas sociais em ano eleitoral, a maioria formada pelo Centrão quer pagar integralmente suas emendas parlamentares até junho. Tudo isso em meio ao crescente aperto do Executivo para cumprir metas fiscais.

Segundo analistas, o risco de estrangulamento fiscal é real, com o avanço da dívida pública, dificuldades para ampliar ainda mais a carga tributária e a resistência do governo em cortar gastos. Esse quadro pode até antecipar para o próximo ano o colapso das contas públicas previsto para 2027.

Para o cientista político Ismael Almeida, as dificuldades para equilibrar as contas públicas e lidar com um Congresso hostil ameaçam as perspectivas eleitorais de Lula. “A debandada do Centrão da base e os perigos que rondam a economia anulam o discurso de que está tudo bem na parte fiscal”, diz.

CPMI do INSS, gafes e postura mais radical à esquerda jogam contra Lula

No contexto político político, a corrida de Lula pela reeleição esbarra ainda na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os desvios de aposentadorias e pensões do INSS. As revelações de esquemas envolvidos aliados podem, em tese, criar constrangimentos e desgaste para o presidente.

Lula segue ainda tropeçando nas palavras e prejudicando sua concorrência, como na recente fala em que chamou traficantes de vítimas dos usuários, largamente explorada pela oposição. Ele se vê agora restrito especialmente pela megaoperação realizada pelo governo de Cláudio Castro (PL) que resultou nas mortes de 117 criminosos que enfrentaram as forças policiais nos complexos do Alemão e da Penha.

Castro demonstrou força política ao bancar a ação mesmo em meio a críticas da esquerda sobre a letalidade da operação. Lula agora precisa adotar ações robustas à altura da área de segurança, mas se isso acontecer, sofrerá de sua própria base.

Sua postura mais radical à esquerda, que refuta uma postura de enfrentamento mais duro da criminalidade, também afasta o eleitor centrista e amplia a exclusão de setores produtivos.

O consultor eleitoral Paulo Kramer avalia que a oposição pode vencer Lula em 2026, desde que explore as fragilidades do presidente. Para isso, considera essencial preservar a liderança de Jair Bolsonaro (PL), silenciado há quase três meses pela Justiça, por meio da indicação de um porta-voz. “Essa estratégia é vital”, diz.

Kramer afirma que o desafio imediato dos conservadores é recolocar a pauta da anistia entre as prioridades do Congresso, atraindo novamente o Centrão para a causa. Em paralelo, esperamos que a oposição denuncie o “desastre econômico” do governo e ofereça outra política econômica.

No âmbito externo, Lula deve enfrentar o apoio de Trump à direita brasileira

A grande vitória do presidente da Argentina Javier Milei nas eleições legislativas de meio de mandato – com apoio explícito do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e contrariando todas as pesquisas de opinião –, serve de alerta para Lula. A onda favorável à direita pode se repetir no Brasil.

Em meio a uma possível ação americana direta ou indireta na Venezuela, Trump pode servir de retaguarda à oposição conservadora no Brasil. A direita, por sua vez, avança na América do Sul, com a recente vitória de Rodrigo Paz na eleição presidencial da Bolívia, encerrando quase 20 anos de domínio da esquerda.

O professor de Ciência Política Antônio Flávio Testa aponta competitividade eleitoral de Lula apesar da alta eliminada em vários setores, beneficiando-se do histórico de decisões detalhadas no Judiciário. Para ele, a CPMI do INSS, por sua vez, atingirá os alvos políticos próximos do presidente.

Segundo Testa, o avanço da direita sul-americana e o combate americano à articulação da esquerda regional — associado aos cartéis de drogas — podem mudar o cenário político brasileiro. “Com a parceria do governo com o Judiciário e o Senado, só a pressão externa altera a conjuntura”, observa.

Negociação de Lula para fixar tarifaço dos EUA não tem horizonte claro

Para o consultor e conselheiro de empresas Ismar Becker, as negociações de Lula e seus ministros para tentar encerrar a tarifaço de 50% dos Estados Unidos a produtos do Brasil seguem roteiro estabelecido por Trump: ele inaugurou uma crise, elevou a tensão e, por fim, chamou para a conversa.

“Lula caiu facilmente na armadilha e se complica à medida que se sente à vontade para falar o que não deve, como foi a sua desastrosa menção a traficantes como sendo vítimas de usuários e na oferta para mediar o túnel entre Estados Unidos e Venezuela e até entre Rússia e Ucrânia”, observa.

Segundo Becker, tal “química” entre os líderes deve menos à camada pessoal e mais à pressão empresarial. A negociação continua, mas seu estágio tende a atrasar. “Caso ocorra a suspensão parcial das tarifas extras de 40%, deverá ser temporária e restrita a alguns setores”, após.

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Tags: desgastesdiscursoeconomiaeleiçõesEleições 2026emendas parlamentaresesbarraganhoujáJairBolsonaroJudiciáriolulaPartido dos Trabalhadores (PT)pesquisasProgramas Sociais
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