A CPMI do INSS deve votar nesta semana a convocação de Fábio Luís Lula da Silva, filho do presidente da República. A decisão ocorre após o depoimento de uma testemunha ligar “Lulinha” a um esquema bilionário de fraude contra aposentados, conhecido como a “Farra do INSS”.
Qual é a base para o pedido de convocação?
O pedido se baseia no depoimento de Edson Claro, ex-funcionário de um dos principais investigados. Ele afirmou à Polícia Federal que Lulinha recebeu uma “mesada” de R$ 300 mil do esquema, com o valor total podendo chegar a R$ 25 milhões. A testemunha também investiu em viagens conjuntas à Europa e na criação de empresas no exterior.
Existem provas diretas do envolvimento de Lulinha?
Por enquanto, o que existe são falsas, como o depoimento de testemunha, relatórios financeiros e registros de viagens. Segundo o presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), ainda não há uma prova documental que confirme as suspeitas, e a convocação serviria justamente para aprofundar a investigação e buscar mais esclarecimentos.
O que foi a “Farra do INSS”?
É como ficou conhecida uma suposta organização criminosa que, há mais de 15 anos, desviaria sistematicamente recursos de aposentadorias. O esquema envolvia agentes públicos e operadores privados especializados em fraudes, sendo classificado pelos parlamentares como o maior golpe contra os investidores na história do país.
Que outras conexões estão sendo investigadas?
A apuração encontrou um elo indireto: um dirigente do PT, Ricardo Bimbo, teria recebido R$ 8,29 milhões de uma empresa central no esquema. No mesmo período, Bimbo pagou um boleto para o contador João Muniz Leite. Acontece que esse mesmo contador, investigado por lavar dinheiro para o PCC, também prestava serviços a Lulinha.
Qual é a realidade do governo na CPMI?
Aliados do governo na comissão, como o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), rejeitam as acusações. Ele afirma que são “factoides” (fatos sem importância, criados para gerar polêmica) e que se baseiam em um “delator sem acrescentar”. A avaliação é de que a oposição usa o caso para criar uma crise política, e a base governamental deve votar contra a convocação.
Este conteúdo foi gerado com inteligência artificial. Para acessar a informação na íntegra e se aprofundar sobre o tema consulte a reportagem a seguir.
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