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Caso Lara: nove meses depois, crime pode se aproximar de resolução; entenda – Notícias

Caso Lara: nove meses depois, crime pode se aproximar de resolução; entenda – Notícias


Pouco mais de nove meses após o desaparecimento e a confirmação da morte da menina Lara Nascimento, o caso pode ser mais próximo de um óbito.

Isso porque, há uma semana, a Justiça converteu o mandado de prisão temporária em prisão preventiva para Wellington Queiroz, o principal suspeito.

À época, durante uma apuração do crime que tirou a vida da garota de 12 anos recém-completados, a polícia encontrou imagens de câmeras de segurança que exibiam Queiroz dirigindo na região onde Lara desapareceu e no local em que seu corpo foi encontrado.


Somente agora, meses depois, o mandado de prisão foi expedido. Delegada responsável pelas questões, Ivalda Aleixo esclareceu o que essa mudança significa, na prática.

“O mandado temporário fica restrito aos envolvidos na investigação. Esgotados os meios de localização, a prisão temporária ainda permite que ele andasse transitando normalmente por aí, porque não é procurado em nenhum banco nacional como foragido”, comenta.

Porém, após o pedido de prisão preventiva, o cerco deve se fechar ante o suspeito, pois a mudança permitirá à divisão de capturas o contato com as polícias de todo o país, destaca Aleixo.

“Todo policial que o conhecer receberá um mandado de prisão. Ele passa a ser procurado por toda a polícia, e temos condições de pedir novas quebras dele, da família, testemunhas ou envolvidos, aqueles que podem auxiliar na investigação”, completa.


Morte de Lara

Na tarde de 16 de março, Lara saiu para comprar refrigerantes e doces em uma mercearia perto de casa, em Campo Limpo Paulista, e não apareceu mais.

Foram necessários três dias de busca para que o corpo da garota fosse encontrado em um matagal na divisão do município com Francisco Morato (SP).

O laudo provocou morte sobre traumatismo craniano, com quatro pancadas na cabeça, com objeto semelhante a um martelo ou picareta. Outro exame confirmou que não houve violência sexual ou drogas no sangue de Lara.

Desde o início das investigações, Wellington Queiroz foi considerado o principal suspeito pelo crime.

Wellington foi flagrado por câmeras de segurança dirigindo na região onde Lara foi vista pela última vez, uma área rural de Campo Limpo Paulista. O carro prata usado por ele permite a uma mulher. Ao se defender, no entanto, ela disse que não o conhecia e apenas emprestou o veículo a Wellington.

No início das investigações, Queiroz disse à polícia que, em caso de necessidade, se apresentaria na delegacia. Desde a ligação, não deu mais notícias e desapareceu.

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