O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso assinou nesta segunda-feira (13) seu pedido de aposentadoria. Oficialmente, o último dia de Barroso na Corte será neste sábado (18), mas, na prática, ele deve trabalhar até sexta-feira (17).
A expectativa é que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anuncie sua indicação após o ministro deixar a carga. No último dia 9, o magistrado anunciou sua aposentadoria antecipada, encerrando um ciclo de 12 anos no STF.
Ele informou que ao longo desta semana devolverá os processos em que solicitou vista (mais tempo para análise). Com 67 anos, ele poderia permanecer no cargo até os 75 anos, idade limite do trabalho no funcionalismo público.
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A decisão foi aprovada por Lula na terceira indicação ao Supremo deste mandato. Os principais citados para suceder Barroso são o advogado-geral da União, Jorge Messias; o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG); e o ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU).
Barroso afirmou que pretende dedicar mais tempo à vida pessoal, à espiritualidade e à literatura. O ministro destacou ainda as consequências do carregamento para seus familiares.
“Os sacrifícios e os ônus da nossa função acabam se transferindo aos nossos familiares e às pessoas queridas, que não têm sequer responsabilidade pela nossa atuação”, disse em seu discurso de despedida.
“Deixo o Tribunal com o coração apertado, mas com a consciência tranquila de quem cumpriu a missão de sua vida… Não foram tempos banais, mas não carrego comigo nenhuma tristeza, nenhuma mágoa ou ressentimento. E começaria tudo outra vez, se preciso fosse”, afirmou Barroso.
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