O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai viajar ao Oriente Médio na próxima semana para participar de uma cúpula internacional sobre Gaza, que será realizada no Egito.
Segundo informações do portal Eixoso encontro foi convocado pelo presidente egípcio Abdel Fattah al-Sissi e tem como objetivo reunir líderes mundiais para discutir o plano de paz mediado por Trump que está neste momento sendo aplicado no território territorial.
De acordo com quatro fontes ouvidas pelo Eixoso evento será realizado em Sharm el-Sheikh, cidade egípcia às margens do Mar Vermelho onde realizará as últimas rodadas de negociação sobre o acordo. A reunião está marcada para a manhã de terça-feira (14), mas pode ser antecipada para segunda-feira (13), dependendo do cronograma das delegações.
Participarão do encontro líderes ou chanceleres de países europeus e árabes, entre eles Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Catar, Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Turquia, Arábia Saudita, Paquistão e Indonésia. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, não deve comparecer, segundo uma autoridade americana citada pelo Eixos.
A cúpula tem como foco consolidar o apoio internacional ao plano de paz de Trump, que busca estabelecer um novo arranjo de governança e segurança em Gaza após o fim da guerra. Ainda segundo o Eixos“o encontro pode ajudar a angariar apoio adicional para o plano de paz de Trump para Gaza, com acordos difíceis ainda pendentes sobre governança, segurança e permanência no pós-guerra”.
Antes de seguir ao Egito, Trump fará uma visita oficial a Israel. O presidente americano deverá chegar a Jerusalém na manhã de segunda-feira, onde discursará no Knesset – o Parlamento israelense – e se encontrará com familiares de reféns. Na parte da tarde, ele viajará para o Cairo para se reunir com o presidente Sissi e participar de uma cerimônia com os três principais fiadores do seu acordo de paz: Egito, Catar e Turquia.
Autoridades dos Estados Unidos confirmaram ao Eixos que Trump pretende participar pessoalmente da cúpula, embora a Casa Branca tenha preferido não comentar oficialmente o assunto.
De acordo com o Tempos de Israelo evento é visto como uma tentativa de garantir que o plano de paz proposto por Washington receba respaldo de países árabes e muçulmanos moderados, consideradas peças-chave para a segurança política e econômica de Gaza após o conflito.
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