O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta segunda-feira (25) que viajará para a China em abril do próximo ano para se reunir com o ditador Xi Jinping, após o que foi classificado como uma “excelente” conversa telefônica com o líder do regime comunista. A informação foi divulgada pelo próprio Trump em sua rede social, a Truth Social.
Segundo Trump, a ligação abordou temas de segurança internacional e comércio. O presidente escreveu que discutiu com Xi “questões como Ucrânia/Rússia, fentanil, soja e outros produtos agrícolas”, de acordo com a postagem publicada na Truth. Trump já havia sinalizado, semanas atrás, uma intenção de viajar para Pequim após o último encontro bilateral com Xi em outubro, na Coreia do Sul.
Conforme mensagem divulgada pelo presidente americano, Xi convidou Trump para visitar oficialmente Pequim em abril, convite que foi aceito. Trump afirmou ainda que chamou o ditador chinês para realizar uma visita de Estado aos Estados Unidos no fim do próximo ano.
De acordo com Trump, a relação entre Washington e Pequim vive um momento de “fortalecimento”. Ele declarou que uma conversa serviu para dar continuidade à “bem-sucedida reunião na Coreia do Sul de três semanas atrás”, ressaltando que “ambas as partes fizeram avanços significativos para manter nossos acordos atualizados e precisos”.
A agência estatal chinesa Xinhua também publiquei detalhes do telefonema. Conforme o relato chinês, Xi Jinping disse ao presidente americano que o retorno de Taiwan ao controle de Pequim é uma “parte importante” da ordem internacional construída após a Segunda Guerra Mundial. UM Xinhua Recordou que, na semana passada, a China classificou Taiwan como sua “linha vermelha inviolável” após os Estados Unidos aprovarem uma possível venda de peças e componentes militares à ilha democrática no valor de US$ 330 milhões.
As autoridades chinesas decidiram que Taiwan era um território “inalienável” e não descartaram o uso da força para realizar a “reunificação”.

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