O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou nesta quinta-feira (16) autorizar uma intervenção militar contra o Hamas na Faixa de Gaza, caso o grupo terrorista continue promovendo execuções internacionais.
“Se o Hamas continuar matando pessoas em Gaza, o que não faz parte do acordo, não teremos escolha a não ser entrar [em Gaza] e mata-los. Obrigado por sua atenção a este assunto!”, escreveu Trump em publicação na rede Truth Social.
A elevação do tom ocorre em meio a denúncias de assassinatos promovidas pelo Hamas contra rivais locais, inclusive membros de clãs armados acusados de colaboração com Israel ou desviados de ajuda humanitária. Segundo o jornal Le Mondea violência entre o Hamas e esses grupos aumentou após a entrada em vigor do cessar-fogo mediado por Trump entre Israel e os terroristas palestinos, na semana passada.
Mais tarde, durante entrevista na Casa Branca, Trump sinalizou que uma possível intervenção não seria necessária necessariamente pelas forças americanas.
“Eu não disse quem iria entrar, mas alguém vai entrar. Não seremos nós. Não será necessário. Há pessoas muito próximas, ali por perto, que fará isso. E fará bem. Muito facilmente. Mas sob nossos auspícios”, afirmou o presidente.
O plano de paz para Gaza proposto por Trump exige, além da libertação dos reféns vivos e mortos – algo parcialmente já cumprido -, o desarmamento do Hamas e o fim do seu papel na administração do enclave palestino. O grupo terrorista, no entanto, ainda não cumpriu a segunda e terceira condição, que seria o primeiro passo para o início da chamada “segunda fase” do plano, que prevê o pós-guerra. Trump ameaçou um desarmamento imposto pelo Hamas na terça-feira (14), caso o grupo terrorista resista se desmilitarizar.
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