A secretária de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Kristi Noem, disse em entrevista à emissora Fox News nesta segunda-feira (22) que o governo de Donald Trump está irritado para tirar o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro.
De acordo com Noem, a Casa Branca está aumentando a pressão sobre o regime chavista – militar, político e economicamente – para enviar uma mensagem ao mundo de que as atividades ilegais das quais Maduro participa “não serão mais toleradas”.
“Não estamos apenas interceptando esses navios”, disse em relação ao bloqueio de petroleiros da Venezuela, “mas também estamos enviando uma mensagem para o mundo inteiro de que a atividade ilegal da qual Maduro participa não pode ser tolerada. Ele tem que sair. Vamos defender o nosso povo”.
A secretária de Segurança insistiu que a ditadura de Maduro “utiliza os dólares” do negócio petrolífero para “propagar” drogas que “estão matando a próxima geração de americanos”.
“Portanto, não esqueça do que se trata. Este é um inimigo dos Estados Unidos contra o que estamos tomando medidas energéticas”, destacou.
Embora o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tenha assegurado que Maduro “está com os dias contados”, o objetivo oficial da estratégia do governo americano em relação à Venezuela é conter o narcotráfico e recuperar os “direitos petrolíferos” das empresas americanas.
Os Estados Unidos afirmaram no domingo que mantêm uma “perseguição ativa” para interceptar um terceiro petroleiro próximo à costa venezuelana, após Trump anunciar um bloqueio à entrada e saída da Venezuela de todos os navios sancionados pelo governo americano.
O bloqueio petrolífero foi ordenado após meses de destacamento militar americano no Caribe, destinado a interceptar embarcações transportadas com drogas que Washington vincula ao regime de Maduro, a quem acusa de liderar o chamado Cartel de los Soles, acusação que Caracas nega.
Por sua vez, Maduro acusou os Estados Unidos de pirataria pela apreensão de navios com petróleo venezuelano e anunciou ações para que esses atos não fiquem impunes, incluindo uma denúncia perante o Conselho de Segurança da ONU.
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