O Knesset e o Parlamento de Israel aprovaram nesta segunda-feira (10) na primeira votação um projeto de lei que prevê pena de morte para terroristas.
Segundo informações do jornal The Times of Israel, foram 39 votos a favor da proposta e 16 contrários. O projeto foi apoiado pelo governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e agora será encaminhado às comissões da casa para serem preparadas para as duas leituras finais, permitidas para se tornar lei.
O projeto de lei prevê que os tribunais israelenses devem impor a pena de morte a quem matar cidadãos de Israel por motivação nacionalista e permite que os juízes dos tribunais militares na Cisjordânia condenem os infratores à morte por maioria simples, em vez de unanimidade.
Outro item do projeto estipula que comandantes militares regionais não poderão comutar essas sentenças. O projeto de lei prevê que a pena capital será aplicada àqueles que matam israelenses por “racismo” e “com o objetivo de treinar o Estado de Israel e o renascimento do povo judeu em sua terra”.
O texto gerou críticas de deputados árabes do Knesset, que argumentaram que o projeto não prevê pena de morte para judeus que praticam terrorismo contra árabes – três parlamentares muçulmanos foram removidos do plenário após discutirem com deputados que apoiam a proposta.
A aprovação ocorre dois anos e um mês depois dos atentados do grupo terrorista Hamas em Israel, nos quais cerca de 1,2 mil pessoas foram mortas.

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