Capa do álbum ‘Tavito inéditas’, de Clarisse Grova & Marcio Lott Divulgação ♫ NOTÍCIA ♬ Parceiro de Zé Rodrix, (1947 – 2009) em Casa no campo (1971) – canção digna de figurar em qualquer antologia de repertório com a ideologia hippie de paz & amor – e de Ney Azambuja na obra-prima nostálgica Rua ramalhete (1979), o cantor, compositor e músico mineiro Luís Otávio de Melo Carvalho (26 de janeiro de 1948 – 26 de fevereiro de 2019), o Tavito, terá a obra autoral ampliada de forma póstuma. Em 5 de dezembro, a gravadora Savalla Records lança no mercado fonográfico o álbum Tavito inéditas, de título autoexplicativo. O disco apresenta dez composições inéditas recolhidas no baú de Tavito. Nove ganharam as vozes de Clarisse Grova e Marcio Lott – cantores que conviveram com Tavito na produtora Zurana, na qual o compositor trabalhou com a criação de jingles – e uma música é interpretada pelo próprio Tavito. O repertório do álbum Tavito inéditas é formado por músicas Poesias cantadas, Pra que a vida acontece, Na beira da canção, Descanso, Ladainha, O mar em mim, Embora, Igual ao mar, As meninas e Pai Nosso. Nascido em Belo Horizonte (MG), Tavito migrou em 1968 para o Rio de Janeiro (RJ), cidade onde começou a concretizar o sonho de viver de música ao integrar o conjunto Som Imaginário no início da década de 1970, logo após ter se lançado como compositor no festival de 1969. Com repertório essencialmente instrumental e jazzístico, o grupo Som Imaginário foi criado para acompanhar Milton Nascimento, membro aglutinador do Clube da Esquina. Tavito também frequentou o clube e, como os demais colegas de geração, amou os Beatles e mixou a vivência mineira com o universo pop que se descortinou na música do mundo ao longo dos anos 1960. A discografia solo do artista é formada pelos álbuns Tavito (1979), Tavito 2 (1981), Tavito (1982), Tudo (2009) e Mineiro (2014).

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