O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, elogiou nesta terça-feira (7) os grandes atentados do grupo terrorista Hamas contra Israel há dois anos, quando 1,1 mil pessoas foram mortas e outras 251 foram sequestradas.
“A operação térmica Inundação de Al-Aqsa Palestina foi uma resposta a mais de 70 anos de crimes do regime sionista. Na Inundação de Al-Aqsa, o regime sionista sofreu uma derrota irreparável. Hoje, é o regime mais despreocupado do mundo e há uma resistência global contra o sionismo”, escreveu Khamenei no seu perfil em inglês no X.
Teerã não confirmou a existência de Israel e utilizou o termo “regime sionista” para se referir ao país.
Desde a Revolução Islâmica de 1979, o Irã utilizou grupos terroristas como Hamas e Hezbollah para suas agressões contra Israel, mas a partir dos atentados de 2023 e da guerra Israel-Hamas que se agravou na Faixa de Gaza, iranianos e israelenses trocaram ataques diretamente.
Os confrontos mais intensos ocorreram num conflito de 12 dias em junho deste ano, que teve início quando Israel iniciou uma série de ataques às instalações militares e nucleares do Irã, intervenção que teve apoio dos Estados Unidos em bombardeios pontuais a usinas de enriquecimento de urânio, realizado cerca de uma semana depois da troca de ataques entre iranianos e israelenses ter começado. Depois, a gestão Trump intermediou um cessar-fogo.
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