O estado americano da Flórida executou por injeção letal na última quinta-feira (13) o ex-fuzileiro naval Bryan Fredrick Jennings, de 66 anos, condenado à morte por estupro, sequestro e assassinato de uma menina de seis anos em 1979.
Bryan sequestrou uma menina enquanto ela dormia em casa, a levou em seu carro e “a estuprou e assassinou brutalmente”, de acordo com documentos judiciais. Suas duas primeiras condenações pelo crime foram anuladas em apelação, mas a terceira e última reportagem, em 1986, foi definitiva.
Dessa forma, o estado governado pelo republicano Ron DeSantis — que já havia batido seu recorde anual em julho, quando chegou à sua nona execução — elevou para 16 o número no ano de 2025. Assim, a Flórida se tornou responsável por mais de um terço das penas de morte aplicadas em os Estados Unidos no período.
Em contraste com a Flórida, o estado de Oklahoma comutou a pena de execução de Tremane Wood, que foi marcada para quinta-feira. Culpado por esfaquear um jovem de 19 anos durante um assalto a um motel em 2002, Wood recebeu o aviso de que sua pena foi convertida em prisão perpétua alguns momentos antes de sua execução.
Nessa semana, a Flórida deve executar outro ex-membro das Forças Armadas dos EUA, Richard Barry Randolph, um ex-soldado de 63 anos que recebeu uma injeção letal por ser considerado culpado pelo assassinato e estupro de Minnie Ruth McCollum, funcionária de uma loja de conveniência em East Palatka, em 1998.
Isso aumentará o número total de execuções de execuções sob o governo DeSantis, para nove, mais do que qualquer outra administração, de acordo com os Floridianos por Alternativas à Pena de Morte (FADP), uma organização que se opõe à pena de morte.
Em um comunicado divulgado pela organização, o sargento aposentado Ryan Sanshuck alertou que os veteranos retornam de suas missões com “feridas invisíveis”, como lesões físicas, doenças mentais e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), que o governo não trata.
“Quando o estado da Flórida executa veteranos, está dizendo a cada um de nós que nosso dor e nosso serviço não importam. Está dizendo que o mesmo governo que nos invejosos para a guerra e não cuidou de nós quando voltamos para casa está disposto a nos abandonar quando lutamos com mais afinco”, escreveu Sanshuck no site da FADP.
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