Os depoimentos são naturalmente positivos, mas muitos deixam evidentes, por exemplo, as despesas entre os dois produtores do disco, Liminha e Will Mowat (do grupo britânico Soul II Soul), e também as arestas financeiras aparadas pelo artista com a gravadora EMI Music (representada no roteiro pela fala do diretor artístico João Augusto) diante da feitura de um então álbum de orçamento grandioso e produção intercontinental (parte das faixas produzidas por Mowat foi formatada em Londres). Sem falar no equilíbrio delicado alcançado por Fernanda para se movimentar (e se importar) no estúdio, como dona do disco, em universo fonográfico dominado por homens.
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