O conservador Nasry “Tito” Asfura, do Partido Nacional, foi declarado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) como o vencedor das eleições presidenciais realizadas em 30 de novembro em Honduras. Asfura contou com o apoio público do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Seu principal adversário nas urnas, Salvador Nasralla, acusou a CNE de agir sob as ordens do “crime organizado” e acusou o ex-presidente Juan Orlando Hernández, que recebeu indulto do presidente Trump, de “arquitetar uma fraude” nas eleições do último dia 30 de novembro.
Após a declaração de vitória de Asfura, Nasralla disse que “não aceita” a conclusão do órgão eleitoral porque não reflete a verdade completa do voto cidadão (…)”.
Por sua vez, o candidato à presidência de Honduras Rixi Moncada, do partido Liberdade e Refundação (Libre), atualmente no poder com a presidente esquerdista Xiomara Castro, disse nesta quinta-feira (25) que a CNE “assassinou a democracia incipiente” do país ao proclamar o conservador como vencedor das eleições presidenciais. Ela definiu a vitória como uma “fraude e uma imposição estrangeira”.
Com a contagem finalizada semanas após a votação, Xiomara Castro afirmou que não permanecerá no cargo “nem um dia a mais, nem um dia a menos” além dos quatro anos de seu mandato, que se encerrarão em 27 de janeiro de 2026.

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