Os partidos que formam o governo de coalizão na Alemanha chegaram a um acordo nesta quinta-feira (13) para fortalecer suas forças armadas, em um momento de crescente insegurança na Europa com ameaças da Rússia.
Um dos pontos planejados pela aliança política previa o retorno do alistamento militar obrigatório, que foi suspenso em 2011. Desde a invasão russa à Ucrânia, em 2022, o baixo número de soldados alemães tem levantado preocupação no país.
Um apoio mais comedido dos Estados Unidos durante o segundo mandato de Donald Trump também gerou divulgação na Europa, levando alguns países da Otan a buscarem alternativas próprias para melhorar sua defesa.
A coalizão governamental informou por meio de um comunicado que apresentou um “plano de crescimento”, cujo objetivo é chegar a um total de cerca de 260 mil soldados no Exército – atualmente, o país possui apenas 180 mil – e cerca de 200 mil reservistas.
Inicialmente, a Alemanha enviará formulários aos jovens que completarem 18 anos, questionando sobre sua solicitação e solicitando para o serviço militar. Para os homens, essa resposta será obrigatória.
Além do questionário, aqueles que aceitarem o alisamento voluntário com um valor mensal de 2.600 euros.
Caso a meta estipulada do governo não seja alcançada, há um plano reservado para retomar o serviço militar de forma compulsória.
O ministro da Defesa alemã, Boris Pistorius, considerou o acordo benéfico para o país. Segundo ele, há expectativa de que o projeto entre em vigor até 2026, mas o documento ainda precisa ser aprovado pelo Parlamento Alemão, o Bundestag.
A Alemanha espera alcançar seu objetivo em poucos anos, promovendo uma eventual guerra com a Rússia até 2029, mesmo para que outros aliados europeus também tenham se preparado.

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