Governo elabora texto que pode aumentar a participação da União na segurança. A PRF deixaria atuar apenas em rodovias para atuar também em portos, áreas indígenas e fronteiras. Polícia Rodoviária Federal no Tocantins Divulgação/PRFTO A Polícia Rodoviária Federal (PRF) pode ganhar um novo nome caso seja aprovado pelo Congresso Nacional a PEC da Segurança, proposta em discussão no governo federal e que prevê aumentar a atuação da União na segurança pública. De acordo com fontes ouvidas pela TV Globo, entre os novos nomes discutidos, o que mais tem “apelo” atualmente é: Polícia de Pronta Resposta Federal. Neste caso, a sigla PRF seria mantida. 🚔Outros nomes considerados são Polícia Ostensiva da União e Polícia Ostensiva Federal. Veja o que já se sabe sobre a PEC da Segurança Elaborada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, a PEC da Segurança faz mudanças na Constituição para dar ao governo federal um maior poder de cooperação sobre políticas de segurança. Hoje, os governos estaduais têm total autonomia sobre esse tema. 👮♀️A proposta prevê, entre outros pontos, a criação de uma nova polícia a partir da PRF, que deixaria de atuar apenas nas rodovias. A ideia é que o órgão passe a ser uma polícia ostensiva ligada ao governo federal, que poderia agir também em portos, aeroportos, terras indígenas e fronteiras, por exemplo. 🚓Essa nova polícia ainda poderia atuar nos estados, atendendo a pedido dos governadores, assim como hoje acontece com a Força Nacional, que é composta por policiais militares dos estados. Lula quer debate com governadores O projeto que torna a segurança pública mais integrada será apresentado aos governadores Lewandowski entregou em junho uma proposta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que determinou que ela fosse discutida com os governadores antes de ser enviada ao Congresso. Nesta quinta-feira (31), acontece a primeira reunião entre representantes do governo federal e dos estados para discutir a PEC. O objetivo é convencer os governadores a apoiar a aprovação do projeto. O texto enfrentou resistência justamente porque os governadores têm em perder autonomia com as mudanças. O ministro Lewandowski diz que esse não é o objetivo do projeto. De acordo com o ministro, a intenção do governo é criar mecanismos para tornar mais eficaz o combate ao crime, especialmente às quadrilhas e facções criminosas que atuam hoje no país e que vêm ganhando força nos últimos anos.
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