Pleito ocorreu após falha em sistema eletrônico. Por conta do problema, governo paralisou seleção e manteve o ouvidor Elizeu Lopes no cargo; ele não apareceu entre os mais votados nesta segunda-feira (25). Rede ocupa prédio da Ouvidoria da Polícia em São Paulo
Divulgação/Rede
O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana de São Paulo (Condepe) realizou, nesta segunda-feira (25), a eleição para a lista tríplice a partir da qual será escolhido o próximo ouvidor das Polícias de São Paulo.
A Ouvidoria é um órgão que recebe denúncias contra irregularidades cometidas pela Polícia Civil, Polícia Militar e seus agentes e pede que elas sejam apuradas pelas autoridades.
O ouvidor é escolhido pelo governador do estado após o Condepe encaminhar a lista com os três candidatos mais votados pelos conselheiros.
Os mais votados nesta quinta foram: Alderon Pereira da Costa (nove votos), Renato Simões (nove votos) e Cláudio Aparecido da Silva (oito votos). Eles foram indicados, respectivamente, pela Associação Rede Rua, pelo Instituto Terra, Trabalho e Cidadania e pela Associação Sociedade Santos Mártires.
O atual ouvidor, Elizeu Lopes, recebeu um voto e ficou de fora da lista tríplice.
Elizeu Soares Lopes, ouvidor da Polícia de São Paulo
Vivian Reis/G1 SP
O processo eleitoral havia sido suspenso pela gestão estadual no final de 2021, após um erro na contagem dos votos.
Uma falha no sistema eletrônico fez com que o atual ouvidor e candidato à reeleição, recebesse o dobro de votos. Por conta do problema, o governo paulista decidiu paralisar a seleção e manteve Elizeu Lopes no cargo.
À época, a medida gerou protestos. Manifestantes da Rede de Proteção e Resistência Contra o Genocídio chegaram a ocupar o terceiro andar do prédio da Ouvidoria, contrários à manutenção de Elizeu.
A Rede é uma organização sem fins lucrativos, composta por familiares e amigos de vítimas de violência no estado. Seus membros são voluntários e profissionais de diferentes áreas da sociedade.
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