Programa será lançado no Planalto, com 10% a mais em recursos em relação à safra passada. Plano oferece crédito mais barato a quem produz alimentos; arroz terá gosto menor. Colheita manual de café, em imagem de arquivo Reprodução/TV Gazeta O governo federal anunciou nesta quarta-feira (3) que o Plano Safra voltado para a agricultura familiar deve disponibilizar R$ 85,7 bilhões para o financiamento do setor. O valor é 10,3% maior que o do ano passado, quando as linhas de crédito somaram R$ 77,7 bilhões. O plano será lançado oficialmente na manhã desta quarta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em cerimônia com ministros no Palácio do Planalto, em Brasília. À tarde, Lula lança a segunda parte do plano, voltado ao agronegócio e aos grandes produtores. Somados, os dois planos devem atingir R$ 475,56 bilhões em recursos para financiar a agricultura do país. Segundo o governo, R$ 76 bilhões serão oferecidos em linhas de crédito rural no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), e algumas opções terão juros reduzidos: arroz: juros de 2% (orgânico) a 3% (convencional) para uma agricultura familiar; outros alimentos básicos (feijão, mandioca, leite, frutas e verduras): juros de 3%; produtos da sociobiodiversidade (babaçu, jambu e castanha do Brasil, por exemplo): juros de 2%. As fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul entre abril e maio levaram o governo federal a buscar medidas para evitar a escassez do produto no país. O Ministério da Agricultura chegou a lançar um leilão para importar o grão, que foi analisado após suspeitas de irregularidades. Ministro da Agricultura diz que Brasil não precisa mais de leilão de arroz, apenas incentivo à produção nacional Na safra 2023/2024, segundo o governo, o Plano Safra para agricultores familiares comemorou 1,7 milhão de contratos. O governo diz esperar um número maior nos próximos 12 meses, mas não divulgou previsão. IBGE estima safra de arroz para este ano maior que a do ano passado
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