Ofício assinado por funcionários da Aresc, Agência Reguladora de Serviços Públicos de Santa Catarina alertou o governo de Santa Catarina sobre possível revolta com a nomeação de um funcionário para cargo de gerência. O documento foi entregue ao Secretário da Casa Civil, Esténer Soratto, mas não surtiu efeito. A nomeação foi publicada no Diário Oficial do Estado.
No ofício com a assinatura “servidores da Alesc e eleitores do governador”, o alerta foi para possíveis benefícios na imagem do governador com a nomeação.
Alegação é que o servidor tem três processos diferentes julgamento contra o governo nos quais discute horas trabalhadas cobrando supostas horas extras, discute o pagamento de iniciar por claro erro de lotação e principalmente discute atividades e funções do cargo, cobrando equiparação salarial de sua carreira com nível médio com a carreira de nível superior.
“Ao ser nomeado para a carga, o servidor estaria em situação de conflito de interesses com poderes para influenciar o resultado dos processos a seu favor criando jurisprudência para outros servidores que perseguem a mesma demanda de equiparação”, diz um trecho da nota.
Ofício cita ainda a prisão do servidor, ocorrida por ocasião da Operação Veredas, em 2007.
Servidores da Aresc relembram também, a indicação polêmica realizada pelo governador Jorginho em janeiro. Ele indicou Jeferson Cardozo para o cargo de secretário do Sistema Prisional.
Após a divulgação de que o próprio Cardozo já havia sido preso por suspeita de ter interferido em interrogatório, o governador recuou da nomeação.
Participe do grupo e receba as principais notícias
da Grande Florianópolis na palma da sua mão.
Deixe o Seu Comentário