A prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, neste sábado (22), mobilizou aliados e adversários políticos nas redes sociais. A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes citou risco de fuga ao aceitar o pedido feito pela Polícia Federal.

O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante, divulgou nota afirmando que a prisão de Bolsonaro é um “grave ataque à liberdade e à democracia” e criticou Alexandre de Moraes em vídeo divulgado por sua assessoria.
Já a deputada petista Maria do Rosário disse nas redes sociais que “a lei vale para todos — inclusive para quem tentou colocar-la de joelhos”. E comemorou o caso, lembrando que hoje é aniversário dela.
O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho, afirmou que a decisão de Moraes, “em vez de se apoiar em fatos e provas, adota uma lógica de culpa por associação, atribuindo responsabilidade criminal por vínculos familiares”.
O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, escreveu que a decisão mostra que “diante de risco concreto à ordem pública e de manipulação política do processo, a lei alcança todos, inclusive o ex-presidente. O trânsito em julgado se aproxima e abre caminho para o início do cumprimento da pena”.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, publicou que “tirar um homem de 70 anos de sua casa, desconsiderando seu grave estado de saúde […] além de irresponsável, atenta contra o princípio da dignidade humana”.
O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães, escreveu que o país vive um momento histórico. “A decisão foi tomada com base na garantia da ordem pública e determinou que ele permanecesse detido enquanto avançavam as investigações. Quem destruiu a democracia vai pagar por isso!”.










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