Um repórter faz Jornal Opção conversou com cinco aliados do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, do União Brasil, a respeito da recomposição de seu secretariado, tendo em vista que, daqui a 20 dias, começa seu segundo governo.
Como passou por uma cirurgia, e se recuperou em São Paulo — típico workaholic, precisa ser afastado pelos médicos, até se recuperar —, Ronaldo Caiado possivelmente vai promover a reforma da equipe entre o fim de dezembro e o início de janeiro.
Por meio de um “manifesto”, os secretários e presidentes de órgãos já colocaram suas cargas à disposição.
Os cinco aliados de Ronaldo Caiado dão um recado misterioso que, mesmo não sendo, se comportam como nefelibatas: o governador, cioso de sua autoridade — foi eleito pelo povo, e no primeiro turno, o que prova sua força político-eleitoral —, não aceita por cargas.
E mais: não há este negócio de “cota” do partido “a” e “cota” do partido “b”. Ronaldo Caiado não vai “fatiar” o governo. De fato, ele vai conversar com os líderes dos partidos e com os deputados estaduais. Mas as escolhas finais, as decisões, serão de sua alçada.
Observe-se que, para as cargas mais cruciais, Ronaldo Caiado praticamente já definiu os nomes, para sinalizar que não ocorrerão.
Estão definidos: Pedro Sales (Secretaria de Infraestrutura), Adriano Rocha Lima (Secretaria da Governadoria, mas o executivo é cotado para a Secretaria do Planejamento) e Sérgio Vêncio (Secretaria de Saúde).
A secretária da Educação, Fátima Gavioli, está praticamente definida. Os titulares das secretarias da Fazenda (que serão recriadas) e de Segurança Pública ainda não foram definidos. Há quem postule que Cristiane Schmidt, que serviu bem o governo nos primeiros quatro anos, tem condições de ficar. O secretário de Segurança, Coronel Brum, tem sido criticado pela imprensa por ser menos proativo do que o anterior, Rodney Miranda. Uma rede de televisão tem cobrado que seja mais transparente e se comunique mais com o público, dando-lhe satisfação dos atos das polícias Civil e Militar.
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