Rodrigo foi alvo da 'Operação Profeta', assim batizado porque o alvo usaria uma religião para atrair investidores. Empresa promete lucros de 5% a 9% ao mês, mas clientes denunciaram Rodrigo Reis, em vídeo no Youtube Reprodução Preso em operação da Polícia Federal nesta quinta-feira (7), o empresário Rodrigo Reis, é acusado de comandar um esquema que lesou 10 mil pessoas e desviou R$ 260 milhões, segundo a PF. As investigações revelam que os suspeitos desviaram dinheiro de investimentos em criptomoedas de vítimas. A operação foi batizada de “Profeta”, porque, segundo as investigações, Rodrigo usa uma religião para conquistar os investidores. Ele também era conhecido como treinador. Rodrigo foi preso em Cajamar, na Grande São Paulo. Só no Instagram, o empresário dono da RR Consultoria e outras companhias tem quase 82 mil seguidores. Nesta quinta-feira, por volta das 14h, não havia publicações na conta – foram apagadas. “Só quem foi ao céu e ao inferno pode dizer exatamente como é!”, diz a descrição do perfil. PF mira ladrões de criptomoedas que lucraram com 10 mil pessoas e desviaram R$ 260 milhões Uma conta no Youtube, com bem menos seguidores, também é atribuída ao empresário. Nela, há um vídeo dele comandando orações e cantando com um grupo de pessoas. Ele diz que vai “revelar a proposta de que vai mudar a sua vida”. Na internet, a empresa RR Consultoria promete aos clientes equilíbrio financeiro. A proposta era a seguinte: parte do valor investido pelo cliente seria aplicado em criptomoedas e o lucro anunciado variava entre 5% e 9% ao mês. Em 2022, clientes da empresa já denunciavam que não viam mais o dinheiro que foi aplicado (veja na reportagem abaixo). Investidores denunciam que sofreram um golpe de uma empresa de investimento Operação da PF Segundo a PF, nas investigações que resultaram na operação desta quinta superficial que os suspeitos articularam uma complexa estrutura empresarial para captar investidores e, em seguida, se apropriaram do dinheiro e enviaram a quantia para o exterior por meio de exchanges (corretoras de criptomoedas). A Justiça determinou o sequestro de bens dos investigados para recuperar bens e ativos adquiridos a partir dos crimes. A ação visava cumprir um mandado de prisão preventiva e 10 mandados de busca e apreensão na Zona Oeste do Rio de Janeiro e nas cidades de Barueri, Guarulhos, Cajamar e Salto, em São Paulo.
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