Os trabalhadores do metrô de Belo Horizonte mantiveram, mais uma vez, na noite desta quarta-feira (1°), a greve total da categoria. Eles cobram mais direitos no processo de privatização do sistema de trens. A paralisação acontece desde o dia 15 de fevereiro.
Desta vez, o Sindimetro-MG (Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais) acordou com os trabalhadores que o movimento vai ser mantido até que o Governo Federal formalize, por escrito, uma proposta de acordo feita nesta terça-feira (28), quando os trabalhador em Brasília em protesto.
Segundo o sindicato, a oferta foi de:
– Transferência dos trabalhadores que quiserem, para outras unidades da CBTU;
– Plano de demissão intencional;
– Estabilidade de 5 anos (o contrato atual prevê 1 ano apenas).
A estabilidade era uma das principais cobranças dos trabalhadores. O TRT-MG (Tribunal Regional do Trabalho em Minas Gerais) já determinou uma multa diária de R$ 200 mil, caso os metroviários não comprem uma escala mínima de 70%. A Justiça também bloqueou R$ 1,2 milhão nas contas do Sindimetro-MG.
Greve do metrô de BH prejudica os comerciantes do entorno das estações:
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