Os trabalhadores da Rede Municipal de Educação, entre eles professores e funcionários concursados, rejeitaram por unanimidade o valor de reajuste salarial sugerido pelo prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman. A proposta era um aumento de 5,93% no salário dos servidores, a ser pago em duas parcelas. A decisão foi tomada após assembleia realizada nessa quarta-feira (8).
Durante o embarque, que aconteceu na Praça da Estação, na capital mineira, foi aprovado um calendário de luta, sobre os próximos passos pretendidos pelos trabalhadores. A categoria aguarda, também, uma nova rodada de negociação com o Governo. Além disso, segundo os servidores, a próxima assembleia terá indicativo de greve. Um dado ainda não foi definido.
Após a paralisação, as atividades da Rede Municipal, tanto das Escolas Municipais quanto dos Emeis (Escolas Municipais de Educação Integral), gritaram ao normal.
reivindicação
A paralisação total das atividades nas Escolas Municipais e Emeis (Escolas Municipais de Educação Integral) de Belo Horizonte, foi marcada para a quarta-feira (8), com o intuito dos profissionais da Educação analisarem a proposta da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) para a campanha salarial de 2023. A reivindicação principal da categoria é o reajuste do salário dos trabalhadores concursados e terceirizados.
O prefeito Fuad Noman (PSD) recebeu um reajuste de 5,93%, dividido em duas parcelas, para todo o funcionalismo público. No entanto, os profissionais questionam o fato do piso nacional do magistério ter sofrido um reajuste de 14,95%.
Com a alteração, o novo Piso Nacional do Magistério subiu para R$ 4.420,55, enquanto o salário do professor da Rede Municipal, no primeiro nível da carreira, é de R$ 2.507,53. Os representantes da categoria questionam os valores para o primeiro nível da carreira da Rede Municipal.
*Estagiário sob supervisão de Gabrielle Assis