TH Joias pediu ao assessor endereço para se esconder, diz PF
[/gpt3]
Bacellar avisou TH Joias por telefone e o orientou a destruir provas. Investigação da Polícia Federal (PF) indica que o então deputado estadual TH Joias pediu a um endereço de assessor para se esconder da operação que foi alvo em setembro. Nesta quarta-feira (3), o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União Brasil-RJ), foi preso sob suspeita de vazar informações e auxiliar TH. (CORREÇÃO: ao publicar esta reportagem, o blog errou ao informar que Thárcio Nascimento era assessor parlamentar de Rodrigo Bacellar. Segundo o Ministério Público Federal, Thárcio é assessor de TH Joias. A reportagem foi corrigida às 15h59.) Em uma troca de mensagens entre TH e Thárcio Nascimento, seu assessor, o então deputado pede que ele passou o endereço, com bloco e apartamento, às 22h30 da véspera da operação, realizada na casa do então deputado estadual. O assessor informou o número do bloco e do apartamento ao TH. A PF soube das informações, foi ao endereço e o então deputado estadual estava lá. Thárcio é apontado pela PF como suspeito de lavar dinheiro do tráfico da favela de Senador Camará, na Zona Oeste do Rio. Auxílio de Bacellar Bacellar foi preso nesta quarta-feira (3) pela PF na Operação Unha e Carne sob suspeita de ter vazado informações sigilosas da Operação Zargun, deflagrada em setembro, em que o então deputado estadual TH Joias (MDB) foi preso. O mandado de prisão foi expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A PF afirma que Bacellar, além de dar informações sigilosas à TH, o orientou a destruir provas antes da operação. Para a polícia, “essa atitude indica seu envolvimento direto no encobrimento do investigado à atuação dos órgãos de persecução penal”, diz sobre o presidente da Alerj. “Ante o cenário probatório apresentado, se mostra inequívoco o conhecimento prévio e o direcionamento das ações de TH pelo deputado estadual Rodrigo Bacellar, agente político anômalo na cadeia hierárquica em que transitam informações sigilosas oriundas dos órgãos estaduais”, diz a PF. LEIA MAIS: Quem é Rodrigo Bacellar, presidente da Alerj preso por suspeita de vazar informações sigilosas Rodrigo Bacellar é o 2º presidente da Alerj preso desde a redemocratização Na véspera da operação, Bacellar avisou TH Joias por telefone e o orientou a destruir evidências O blog mostrou que, na tarde de 2 de setembro, véspera da Operação Zargun, Bacellar ligado a TH Joias, avisou que teria mandados contra ele e o orientou a destruir provas — as ourives chegaram a organizar uma mudança e usaram até um caminhão-baú para isso. O g1 apurou que Bacellar foi preso dentro da Superintendência da PF no Rio, na Praça Mauá, após “ser convidado” para uma “reunião” pelo próprio superintendente, Fábio Galvão. O presidente da Alerj recebeu voz de prisão tão logo chegou — e seu celular foi apreendido. TH também seria levado para a PF a fim de prestar depoimento. Para a Polícia Federal, a “atuação de agentes públicos envolvidos no vazamento de informações sigilosas culminou com a interferência da investigação realizada no âmbito da Operação Zargun”.
Bacellar avisou TH Joias por telefone e o orientou a destruir provas. Investigação da Polícia Federal (PF) indica que o então deputado estadual TH Joias pediu a um endereço de assessor para se esconder da operação que foi alvo em setembro. Nesta quarta-feira (3), o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União Brasil-RJ), foi preso sob suspeita de vazar informações e auxiliar TH. (CORREÇÃO: ao publicar esta reportagem, o blog errou ao informar que Thárcio Nascimento era assessor parlamentar de Rodrigo Bacellar. Segundo o Ministério Público Federal, Thárcio é assessor de TH Joias. A reportagem foi corrigida às 15h59.) Em uma troca de mensagens entre TH e Thárcio Nascimento, seu assessor, o então deputado pede que ele passou o endereço, com bloco e apartamento, às 22h30 da véspera da operação, realizada na casa do então deputado estadual. O assessor informou o número do bloco e do apartamento ao TH. A PF soube das informações, foi ao endereço e o então deputado estadual estava lá. Thárcio é apontado pela PF como suspeito de lavar dinheiro do tráfico da favela de Senador Camará, na Zona Oeste do Rio. Auxílio de Bacellar Bacellar foi preso nesta quarta-feira (3) pela PF na Operação Unha e Carne sob suspeita de ter vazado informações sigilosas da Operação Zargun, deflagrada em setembro, em que o então deputado estadual TH Joias (MDB) foi preso. O mandado de prisão foi expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A PF afirma que Bacellar, além de dar informações sigilosas à TH, o orientou a destruir provas antes da operação. Para a polícia, “essa atitude indica seu envolvimento direto no encobrimento do investigado à atuação dos órgãos de persecução penal”, diz sobre o presidente da Alerj. “Ante o cenário probatório apresentado, se mostra inequívoco o conhecimento prévio e o direcionamento das ações de TH pelo deputado estadual Rodrigo Bacellar, agente político anômalo na cadeia hierárquica em que transitam informações sigilosas oriundas dos órgãos estaduais”, diz a PF. LEIA MAIS: Quem é Rodrigo Bacellar, presidente da Alerj preso por suspeita de vazar informações sigilosas Rodrigo Bacellar é o 2º presidente da Alerj preso desde a redemocratização Na véspera da operação, Bacellar avisou TH Joias por telefone e o orientou a destruir evidências O blog mostrou que, na tarde de 2 de setembro, véspera da Operação Zargun, Bacellar ligado a TH Joias, avisou que teria mandados contra ele e o orientou a destruir provas — as ourives chegaram a organizar uma mudança e usaram até um caminhão-baú para isso. O g1 apurou que Bacellar foi preso dentro da Superintendência da PF no Rio, na Praça Mauá, após “ser convidado” para uma “reunião” pelo próprio superintendente, Fábio Galvão. O presidente da Alerj recebeu voz de prisão tão logo chegou — e seu celular foi apreendido. TH também seria levado para a PF a fim de prestar depoimento. Para a Polícia Federal, a “atuação de agentes públicos envolvidos no vazamento de informações sigilosas culminou com a interferência da investigação realizada no âmbito da Operação Zargun”.[/gpt3]











Deixe o Seu Comentário