Caso aconteceu dentro de uma escola cívico-militar municipal de Urucuia, no dia 25 de abril. Exame foi feito no Instituto de Criminalística da Polícia Civil, em Belo Horizonte. Funcionária encontrou veneno em um abacate que tinha levado para o trabalho Prefeitura/Divulgação Um laudo da Polícia Civil comprovou que a substância encontrada no alimento de uma funcionária dentro de uma escola, em Urucuia, era veneno de rato. O caso foi noticiado pelo g1 no mês de abril, quando a vítima registrou um boletim de ocorrência após descobrir que alguém havia colocado sementes de girassol dentro de um abacate que ela tinha guardado na geladeira, com algum produto semelhante ao veneno. (Entendida o caso abaixo) O delegado responsável pela investigação, Fernando Henrique Dantas de Araújo Silva, informou ao g1, nesta segunda-feira (17), que o exame foi feito no Instituto de Criminalística da Polícia Civil, em Belo Horizonte. A autoria do delito ainda é apurada. “Os elementos informativos colhidos na investigação ainda não são capazes de apontar uma autoria certa. Em relação a qual crime o responsável pode responder, isso vai depender da caracterização do dolo, mas é possível até que responda por homicídio tentado”. Ainda segundo o delegado, algumas testemunhas e a vítima já foram ouvidas no decorrer das investigações. Polícia Civil investiga suspeitas de tentativa de envenenamento contra funcionária de escola cívico-militar, em Urucuia “Os próximos passos da investigação vão ser um confronto entre esses depoimentos para tentar identificar possíveis contradições, possíveis rixas que nos levem a identificação da autoria”. O inquérito deverá ser concluído nos próximos dias. VÍDEO: Delegado fala sobre as investigações Entenda o caso O caso aconteceu dentro de uma escola cívico-militar municipal de Urucuia, no dia 25 de abril. A funcionária registrou um boletim de ocorrência e contorno à PM que levou um abacate para lançar na escola. Após comer metade da fruta, guardou o restante em uma vasilha dentro do depósito, que fica na cozinha. Em seguida, ela saiu para servir o almoço para algumas crianças e ao retornar, viu que alguém havia colocado sementes de girassol dentro do abacate, com algum produto semelhante ao veneno usado para matar rato. Segundo a PM, a entrada no quarto é restrita às funcionárias e não poderia dizer se alguma pessoa teria acessado o depósito no momento dos fatos. A vítima também relatou aos militares que não tinha nenhuma desavença com os colegas, mas chegou ao registrador um boletim de ocorrência, em junho de 2023, após encontrar seu nome escrito na parede de um dos banheiros com um xingamento. Na época dos fatos, o departamento jurídico da Prefeitura informou que nove servidores, que trabalhavam na cozinha onde a fruta estava guardada, foram afastadas da carga. A escola também suspendeu as aulas até a realização de uma reunião com os funcionários. O município foi procurado novamente, nesta segunda-feira (17), e esclareceu que a vítima e outros servidores foram detalhes do setor e foram abertos um processo administrativo disciplinar. A Prefeitura esclareceu que aguarda informações oficiais sobre o resultado do laudo e após isso, outras medidas podem ser adotadas. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Grande Minas no WhatsApp Vídeos do Norte, Centro e Noroeste de MG Veja outras notícias da região em g1 Grande Minas.
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