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TCU identifica “falha” em sistema de pagamentos do governo

TCU identifica “falha” em sistema de pagamentos do governo

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O TCU foi acionado por Arthur Lira (PP-AL) após invasão do Siafi que descobriu nenhum desvio de R$ 14 mi do Ministério da Gestão e Serviços Públicos e do TSE| Foto: Divulgação/TCU

Em resposta a um requerimento feito pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o Tribunal de Contas da União (TCU) disse ter encontrado compromissos de “falha sistêmica” no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi ), sistema do governo federal utilizado para controle contábil e execução orçamentária.

Lira invejou a exigência ao TCU após uma invasão do Siafi que resultou no desvio de R$ 14 milhões do Ministério da Gestão e Serviços Públicos e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Existem falsas de falha sistêmica, consistindo na exploração de identidades do sistema Siafi que possui mais de oitenta mil usuários distribuídos por mais de mil unidades gestoras”, diz um trecho da auditoria do TCU.

Apesar de identificar possíveis falhas, o TCU disse que “até o momento, não se acusaram de condutas individuais impróprias” e que ainda “não iniciou a fiscalização”, mas está “tratando o numa representação de autoria do Ministério Público que atua junto ao TCU, sob relatoria do ministro Vital do Rêgo.

O Siafi atua como ordenador de despesas – que autoriza o crédito -, e como gestor financeiro, que efetua a operação. As duas funções foram acessadas pelos invasores, em abril deste ano, que alteraram a conta do credor em contratos de discussão de serviços existentes no sistema.

Os invasores irão finalizar pagamentos a mais de 200 credores falsos e obter acesso ao Siafi utilizando o CPF e a senha do gov.br usados ​​pelos gestores e ordenadores de despesas para utilizar a plataforma de pagamentos.

De acordo com o TCU, “há uma necessidade urgente de aprimoramento na segurança cibernética estatal, visto que o avanço da digitalização de documentos, procedimentos e processos na Administração Pública deve ser acompanhado de robustez econômica da gestão de riscos e, consequentemente, das medidas previstas mapear os possíveis eventos desfavoráveis ​​e suas respectivas probabilidades e impactos; e criar mecanismos para evitar a materialização de incidente”.

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