TCE proíbe Rioprevidência de investir em fundos do Banco Master
[/gpt3]TCE proíbe Rioprevidência de investir em fundos do Banco Master O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) proibiu o Rioprevidência de realizar novos investimentos em fundos administrados pelo Banco Master. De acordo com um relatório da Corte, há promessas de gestão possivelmente irresponsáveis dos recursos de aposentados e pensionistas do estado. O Banco Master é alvo de um inquérito da Polícia Federal que investiga crimes contra o sistema financeiro, como gestão fraudulenta, e foi descredenciado para trabalhadores contratados do INSS. Mesmo assim, a instituição é administrada parte dos recursos do fundo estadual de previdência. O Rioprevidência, responsável por pagar mensalmente servidores aposentados e pensionistas, utiliza o dinheiro arrecadado com descontos em folha para aplicar no mercado financeiro — o que deve garantir a sustentabilidade do fundo. Segundo o TCE, essa gestão preocupa. O órgão determinou que o Rioprevidência não invista mais em instrumentos financeiros emitidos, administrados ou geridos pelo conglomerado do Banco Master, nem em outras instituições que não atendam aos princípios de segurança e prudência financeira. Em maio, o Tribunal já havia pedido esclarecimentos sobre os investimentos. Desde então, concluiu-se que houve agravamento das irregularidades. Até julho, R$ 2,6 bilhões — o equivalente a 25% dos recursos aplicados pelo Rioprevidência — estavam expostos a fundos administrados pelo Banco Master. Um dos exemplos citados é o transporte de mais de R$ 1 bilhão no Arena Fundo de Investimento, administrado pela Master SA Corretora. O fundo iniciou as operações em 18 de dezembro do ano passado, e no dia seguinte o Rioprevidência fez o primeiro transporte de R$ 50 milhões. Desde então, o fundo estadual tem feito sucessos sucessivos, sendo o único cotista. A rentabilidade média do fundo, de 4,05%, ficou abaixo da poupança (5,47%) e muito acima do CDI (9,31%), o que, segundo o TCE, reforça a ausência de vantagem. Os técnicos também identificaram aportes de mais de R$ 300 milhões em letras financeiras sem qualquer informação disponível — aplicações que funcionam como empréstimos a instituições financeiras, em troca de juros. Outro exemplo citado é o investimento de R$ 100 milhões em junho, que caiu para R$ 75 milhões em apenas um mês. Na avaliação do Tribunal de Contas, esses casos “evidenciaram uma gestão possivelmente irresponsável dos recursos do regime previdenciário”. Diante da gravidade da situação, o TCE comunicou o caso ao governador Cláudio Castro e ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) para que tomem as medidas cabíveis. O Rioprevidência afirmou que não fez novos transportes no Banco Master desde o início do processo no TCE e que a decisão foi divulgada sem tempo hábil para a apresentação de esclarecimentos técnicos (veja, abaixo, a íntegra da nota). O que diz o Rioprevidência O Rioprevidência informa que não realiza novas aplicações no Banco Master desde abril de 2024, cumprindo integralmente as determinações e orientações do Tribunal de Contas do Estado. A autarquia esclarece ainda que está incorreta a informação de que o Banco Master seria destinatário de mais de R$ 2,6 bilhões. O valor efetivamente investido foi de aproximadamente R$ 960 milhões, e a operação segue regular e adimplente. O Rioprevidência reafirma seu compromisso com a legalidade, a transparência e a segurança na gestão dos recursos previdenciários.TCE proíbe Rioprevidência de investir em fundos do Banco Master O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) proibiu o Rioprevidência de realizar novos investimentos em fundos administrados pelo Banco Master. De acordo com um relatório da Corte, há promessas de gestão possivelmente irresponsáveis dos recursos de aposentados e pensionistas do estado. O Banco Master é alvo de um inquérito da Polícia Federal que investiga crimes contra o sistema financeiro, como gestão fraudulenta, e foi descredenciado para trabalhadores contratados do INSS. Mesmo assim, a instituição é administrada parte dos recursos do fundo estadual de previdência. O Rioprevidência, responsável por pagar mensalmente servidores aposentados e pensionistas, utiliza o dinheiro arrecadado com descontos em folha para aplicar no mercado financeiro — o que deve garantir a sustentabilidade do fundo. Segundo o TCE, essa gestão preocupa. O órgão determinou que o Rioprevidência não invista mais em instrumentos financeiros emitidos, administrados ou geridos pelo conglomerado do Banco Master, nem em outras instituições que não atendam aos princípios de segurança e prudência financeira. Em maio, o Tribunal já havia pedido esclarecimentos sobre os investimentos. Desde então, concluiu-se que houve agravamento das irregularidades. Até julho, R$ 2,6 bilhões — o equivalente a 25% dos recursos aplicados pelo Rioprevidência — estavam expostos a fundos administrados pelo Banco Master. Um dos exemplos citados é o transporte de mais de R$ 1 bilhão no Arena Fundo de Investimento, administrado pela Master SA Corretora. O fundo iniciou as operações em 18 de dezembro do ano passado, e no dia seguinte o Rioprevidência fez o primeiro transporte de R$ 50 milhões. Desde então, o fundo estadual tem feito sucessos sucessivos, sendo o único cotista. A rentabilidade média do fundo, de 4,05%, ficou abaixo da poupança (5,47%) e muito acima do CDI (9,31%), o que, segundo o TCE, reforça a ausência de vantagem. Os técnicos também identificaram aportes de mais de R$ 300 milhões em letras financeiras sem qualquer informação disponível — aplicações que funcionam como empréstimos a instituições financeiras, em troca de juros. Outro exemplo citado é o investimento de R$ 100 milhões em junho, que caiu para R$ 75 milhões em apenas um mês. Na avaliação do Tribunal de Contas, esses casos “evidenciaram uma gestão possivelmente irresponsável dos recursos do regime previdenciário”. Diante da gravidade da situação, o TCE comunicou o caso ao governador Cláudio Castro e ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) para que tomem as medidas cabíveis. O Rioprevidência afirmou que não fez novos transportes no Banco Master desde o início do processo no TCE e que a decisão foi divulgada sem tempo hábil para a apresentação de esclarecimentos técnicos (veja, abaixo, a íntegra da nota). O que diz o Rioprevidência O Rioprevidência informa que não realiza novas aplicações no Banco Master desde abril de 2024, cumprindo integralmente as determinações e orientações do Tribunal de Contas do Estado. A autarquia esclarece ainda que está incorreta a informação de que o Banco Master seria destinatário de mais de R$ 2,6 bilhões. O valor efetivamente investido foi de aproximadamente R$ 960 milhões, e a operação segue regular e adimplente. O Rioprevidência reafirma seu compromisso com a legalidade, a transparência e a segurança na gestão dos recursos previdenciários.[/gpt3]
Deixe o Seu Comentário