Roberto Marques Trovão Lafaeff, de 36 anos, está preso em Franca, SP, e delegado foi até a cadeia para interrogatório. Defesa nega envolvimento no crime. Único preso presta depoimento na cadeia com forte esquema de segurança Suspeito de envolvimento no ataque ao carro-forte na Rodovia Cândido Portinari (SP-334), em Restinga (SP), na segunda-feira (9), Roberto Marques Trovão Lafaeff, de 36 anos, silêncio em silêncio durante depoimento à polícia de Franca (SP) nesta quinta-feira (12). Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Ele estava preso na Cadeia do Guanabara desde a tarde de quarta-feira (11), quando foi transferido de Valinhos (SP) para Franca após alta médica da Santa Casa onde estava internado. Roberto Marques Trovão Lafaeff, de 36 anos, está preso por suspeita de envolvimento no ataque ao carro-forte na região de Franca, SP Arquivo pessoal O delegado Gabriel Fernando da Silva, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), foi até a cadeia para fazer o interrogatório do suspeito. A audiência, que foi marcada para acontecer na Central de Polícia Judiciária (CPJ), foi na unidade prisional por medida de segurança, mas Lafaeff não respondeu nenhuma pergunta. “Mesmo ele exercendo o direito ao silêncio, com os elementos de informação que foram até então produzidos, entendemos que existe base para providenciar o indiciamento dele, então ele vai ser indicado”. LEIA TAMBÉM Suspeito de ataque a carro-forte já havia sido preso há 9 meses por guardar 'arsenal de guerra' Troca de tiros em perseguição deixa policiais militares e suspeitos de ataque a carro-forte mortos no interior de SP Nesta quinta-feira, o O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) converteu a prisão temporária de Lafaeff em preventiva. À EPTV, afiliada da TV Globo, a defesa dele disse que o suspeito negou qualquer envolvimento na tentativa de assalto ao carro-forte. Lafaeff foi transferido da cadeia para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Franca. Suspeito passou por 2 audiências de custódia O suspeito participou de duas audiências de custódia nesta quinta-feira. Uma delas, pela participação possível na tentativa de roubo ao carro-forte na segunda-feira. A outra, por conta do documento falso utilizado para dar entrada no hospital em Valinhos, onde encontrou por atendimento médico na terça-feira (10) alegando ter se acidentado na obra em que trabalhou, quando caiu sobre um vergalhão. A gravidade do ferimento chamou a atenção do médico que fez o atendimento, porque se assemelhava ao causado pela munição de fuzil. A defesa de Lafaeff disse que a lesão sofrida foi, de fato, um tiro, mas causada durante uma tentativa de homicídio em São Paulo (SP). Há nove meses, Roberto Marques Trovão Lafaeff foi preso por guardar um 'arsenal de guerra' dentro de casa, segundo o delegado. Ferimento no pé de suspeito de participar do ataque ao carro-forte na região de Franca Reprodução/EPTV A polícia também investiga o proprietário do caminhonete que levou Lafaeff até o hospital em Valinhos. O veículo está registrado no nome de um morador de França, que deverá ser ouvido pelo delegado nos próximos dias. “Ele já foi apresentado, já agendamos a oitiva dele e ele, na presença do advogado, também está se portando bastante colaborativo para dar a versão dele sobre o que ele sabe”, disse Gabriel. À polícia, o homem explicou informalmente que vendeu o caminhonete ao suspeito. O caso será investigado. Ataque a carro-forte A tentativa de assalto a um carro-forte da Protege, especializada em logística de valores, na noite de segunda-feira chamou a atenção da polícia por conta do armamento utilizado pelos criminosos. A ação quase cinematográfica teve a participação de pelo menos 16 criminosos, que abordaram o carro-forte em posse de uma carga intensa de explosivos e fuzis capazes de “rasgar vidros blindados”, de acordo com o delegado Gabriel Fernando. A empresa não divulgou a informação de que o veículo transportava, mas informou que os suspeitos não pretendiam levar nada, uma vez que o dinheiro pegou fogo quando eles tentaram abrir o cofre. Carro-forte foi alvo de criminosos na noite desta segunda-feira (9), na região de Franca, SP Reprodução/EPTV Os suspeitos foram perseguidos em pelo menos três rodovias que cortam a região. Houve troca de tiros e cinco pessoas ficaram feridas: três funcionários da Protege, um policial do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) e um funcionário de uma usina a bordo de um caminhonete que passava por uma estrada no mesmo momento que os criminosos. Na quarta-feira, a polícia interceptou um carro suspeito de cometer roubos em veículos de transporte de valores e decidiu abordar os ocupantes. VÍDEO: motorista se desespera ao presenciar tiroteio na rodovia de SP e deita no asfalto Homem se desespera ao presenciar tiroteio entre a polícia e fugitivos na rodovia O caso aconteceu por volta das 15h, na Rodovia Joaquim Ferreira (SP-338), próximo ao trevo que liga Cajuru (SP) a Altinópolis (SP), na região de Ribeirão Preto (SP). No tiroteio, quatro pessoas morreram, entre os três suspeitos e um sargento da Polícia Militar. Troca de tiros deixa policiais feridos entre Cajuru e Altinópolis, SP Reprodução/ Redes sociais Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto e região
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