Os deputados Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Carlos Jordy (PL-RJ) são alvos de mandatos de busca e apreensão da Polícia Federal, nesta sexta (19), por suspeita de desvio de recursos de cotas parlamentares. A Operação Galho Fraco cumpre sete mandatos no Distrito Federal e no estado fluminense.
Embora os nomes dos alvos não tenham sido divulgados oficialmente, apurações da GloboNews e da CNN Brasil confirmam que os mandados, autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), têm os deputados do PL como alvos. A operação é um desdobramento de uma ação realizada há um ano para apurar crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
“De acordo com as investigações, agentes políticos, servidores comissionados e particulares permaneceram atuados de forma coordenada para o desvio e posterior ocultação de palavra pública”, afirmou a PF.
UM Gazeta do Povo aprende Sóstenes e Jordy e aguarda retorno.
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Em uma postagem nas redes sociais, Jordy confirmou a operação a mando do ministro Flávio Dino, que relata diversos processos relativos a emendas parlamentares, o que gerou uma grave crise entre o STF e o Congresso. O parlamentar acusou o magistrado de perseguição e “tirania”.
“Hoje, no aniversário da minha filha, a PF fez busca e apreensão novamente na minha casa por determinação de Flávio Dino. Perseguição implacável”, disparou.
Carlos Jordy afirmou que o mandato o aponta como suspeito de desviar recursos da cota parlamentar através de uma “empresa de fachada” de aluguel de veículos que ele e Sóstenes utilizam desde o início de seus mandatos parlamentares.
“A ligação deles [investigação da PF] é tosca, dizendo que chama a atenção o número de veículos dessa empresa, que aluga para outros deputados, dizendo que as outras empresas têm mais de 20 veículos na sua frota, e que a empresa de veículos que trabalham tem apenas cinco, por isso, seria uma empresa de fachada”, afirmou acusando Dino de fazer “pesca probatória” contra os parlamentares.
Ainda segundo o deputado, também estão sendo cumpridos mandatos na casa de seus pais de idade avançada.
Há exatamente um ano, a operação Rent a Car mirou assessores do parlamentar pelo mesmo esquema. Na época, a PF afirmou que a ação investigou a atuação de agentes públicos e empresários em um “acordo ilícito para o desvio de recursos públicos oriundos de cotas parlamentares”.
Entre as primeiras imagens das apreensões, segundo a PF, está uma grande quantidade de dinheiro em espécie.
Mais informações em instantes.











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