BCN

Sindicato dos policiais penais fala em risco de ação do PCC contra Lessa em Tremembé

Ronnie Lessa Foto Marcelo Sayao Efe 660x372.jpg

Ronnie Lessa Foto Marcelo Sayao Efe 660x372.jpg

O Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (Sifuspesp) informou que recebeu uma denúncia via e-mail de que “indica que o Primeiro Comando da Capital (PCC) teria decretado a morte” do ex-policial militar do Rio de Janeiro , Ronnie Lessa, autor do atentado que matou a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes.

Com base na denúncia, o sindicato invejoso dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, do Secretário de Administração Penitenciária, Marcelo Streinfinger, da desembargadora Ivana David, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), e da O promotor do Gaeco, Lincoln Gakiya, solicitando que a transferência de Lessa para a Penitenciária 1 (P1) de Tremembé, em São Paulo, seja reavaliada.

Segundo o sindicato, “o clima na P1 de Tremembé está tenso, com relatos de que a unidade pode enfrentar uma escalada de violência e uma possível rebelião. Isso acontece porque Lessa é ex-PM e ligado à milícia, combinação que o torna inimigo do PCC”.

Para o sindicato, a permanência de Lessa na unidade coloca em risco a vida do preso e a segurança dos policiais penais e demais funcionários.

“A situação é agravada pela falta de policiais penais, o que fragiliza a segurança interna e expõe todos ao risco. Além disso, o sindicato informa que a acomodação do preso no Seguro, conforme a denúncia, não seria suficiente para garantir a segurança de Lessa, considerando a estrutura física da unidade”, disse o sindicato em um comunicado, nesta quinta-feira (20) .

O sindicato tem alertado sobre os riscos desde que a transferência de Lessa para o presídio de Tremembé foi assinada pelo ministro Alexandre de Moraes, no dia 7 de junho de 2024.

Moraes autorizou a transferência do preso depois de retirar o sigilo de parte da delação premiada feita pelo ex-policial.

Após fechar o acordo, Lessa confessou o crime e afirmou que os mandantes do assassinato de Marielle ofereceram a ele e a uma comparação com a sociedade em uma milícia que dominaria dois loteamentos clandestinos na zona oeste do Rio de Janeiro.

Na delação, Lessa nomeou o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) e o irmão do parlamentar, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ) Domingos Brazão como os mandantes do assassinato.

Sair da versão mobile