O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu nesta terça-feira (4) transferir para presídios federais sete dos dez presos que, segundo o governo do Rio de Janeiro, atuariam no crime organizado como líderes do Comando Vermelho (CV).
Segundo a Agência Brasil, os presos transferidos são: Arnaldo da Silva Dias, o “Naldinho”; Carlos Vinicius Lírio da Silva, o “Cabeça do Sabão”; Eliezer Miranda Joaquim, o “Criam”; Fabrício de Melo Jesus, o “Bicinho”; Marco Antônio Pereira Firmino da Silva, o “Meu Thor”; Alexandre de Jesus Carlos, o “Choque”; e Roberto de Souza Brito, o “Irmão Metralha”. Todos atuaram como lideranças da facção dentro do sistema penal.
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Em relação a Wagner Teixeira Carlos e Leonardo Farinazzo Pampuri, o “Léo Barrão”, a justiça da VEP exige que, no prazo de cinco dias, a Secretaria de Polícia Civil do Rio de Janeiro forneça mais informações que permitam fundamentar a transferência, de acordo com os dispositivos da lei que regem transferências em penitenciárias.
Já o processo relativo ao cabo da Marinha, Riam Maurício Tavares Mota, que foi o 10º referido na lista da Secretaria da Polícia Civil, está no juízo de organização criminosa, dependendo, ainda, de julgamento. O militar das Forças Armadas foi preso sob acusação de operar drones para o Comando Vermelho.
Acusado de treinamento CV
Em 2023, Riam foi preso pela Polícia Federal dentro de um quartel em Niterói, na região metropolitana do Rio. Ele foi apontado como responsável por desenvolver dispositivos capazes de acoplar granadas a drones e de treinar criminosos para o uso dos equipamentos durante ataques a grupos rivais.
A requisição para a transferência dos presos ocorreu após a realização da Operação Contenção, pelas polícias civis e militares, que foi investigada na morte de 121 pessoas, entre eles dois policiais civis e dois militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Os presos permaneceram no presídio de segurança máxima do estado do Rio até a transferência para um presídio federal.
Presos
A Justiça esclareceu que os presos requisitados para transferência, exceto o cabo Riam, tinham condenações em processos sobre tráfico de drogas e não foram presos durante a realização da Operação Contenção. De acordo com a denúncia, eles exercem liderança na facção Comando Vermelho.











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